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Interior

Vereadores vão à delegacia acompanhar depoimentos sobre apalpada

Comissão de Ética da Câmara de Dourados notificou ontem Maurício Lemes Soares, que tem cinco dias para apresentar defesa

Helio de Freitas, de Dourados | 19/06/2015 09:29
Os integrantes da Comissão de Ética da Câmara de Dourados na reunião que definiu as primeiras ações sobre ação contra vereador (Foto: Divulgação)
Os integrantes da Comissão de Ética da Câmara de Dourados na reunião que definiu as primeiras ações sobre ação contra vereador (Foto: Divulgação)

Os vereadores Marcelo Mourão (PSD), Juarez de Oliveira (PRB) e Cirilo Ramão (PTC), que fazem parte da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, acompanham nesta sexta-feira, na polícia, o depoimento das primeiras testemunhas sobre a denúncia de assédio que teria sido praticado pelo vereador Maurício Lemes Soares (PSB) contra a colega Virgínia Magrini (PP), na sessão do dia 8 deste mês.

Três assessoras de Virgínia Magrini, que teriam presenciado Maurício Lemes apalpando as nádegas da colega quando os vereadores se perfilavam para fazer uma foto com personalidades homenageadas pelo Legislativo, serão ouvidas pela delegacia Roseli Dolor Galego, titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

No dia seguinte ao episódio, Virgínia procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência contra Maurício Lemes, afirmando que o colega lhe apalpou as nádegas e minutos depois pediu desculpas, afirmando que tinha feito apenas uma “brincadeira”.

Na sessão realizada na segunda-feira, dia 15, a Câmara aceitou, por 15 votos a 0, a representação contra Maurício Lemes por quebra de decoro. Segundo o Código de Ética do Legislativo douradense, o vereador socialista pode receber punição que vai de uma advertência até a cassação do mandato.

Notificado – Ontem, a Comissão de Ética fez a primeira reunião de trabalho e logo em seguida notificou Maurício Lemes sobre a representação. A notificação é uma formalidade prevista no processo para que o denunciado tenha ciência do processo. Ele tem cinco dias úteis para apresentar defesa.

Ao Campo Grande News, o vice-presidente da comissão, Juarez de Oliveira, informou que a presença na delegacia é para conhecer o teor do depoimento das testemunhas. “Vamos acompanhar, para saber se o depoimento será semelhante quando essas testemunhas forem ouvidas pela Comissão de Ética”, afirmou.

Juarez de Oliveira disse que a intenção da comissão é encerrar os trabalhos o mais rápido possível e entregar o relatório final dentro de no máximo 45 dias. “Após o vereador entregar sua defesa, vamos ouvir as testemunhas arroladas pela vereadora Virgínia e depois as testemunhas do Maurício. Em seguida vamos fazer nosso relatório final e encaminhar à Mesa Diretora”.

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