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Interior

Em menos de 23 dias, Ponta Porã registra 10 mortes violentas

Viviane Oliveira | 23/09/2015 10:54
O ex-prefeito Oscar Goldoni morreu na porta de sua caminhonete Hilux. (Foto: Leo Veras)
O ex-prefeito Oscar Goldoni morreu na porta de sua caminhonete Hilux. (Foto: Leo Veras)

Entre crimes de pistolagem e acidentes de trânsito, Ponta Porã, distante 323 quilômetros de Campo Grande, registrou só este mês, ou seja, em menos de 23 dias 10 mortes violentas. Na lista estão as execuções do ex-prefeito e ex-deputado Oscar Goldoni, 66 anos, da professora Magda Aparecida Gomes Barbosa, 37, e dois paraguaios encontrados mortos com cadeados na boca.

No começo do mês, a vítima foi a professora de letras Magda Aparecida Gomes Barbosa, 37, morta com um tiro de pistola calibre 45 no abdômen, quando chegava à Escola Municipal João Carlos Pinheiro Marques, na Vila Aquidaban, periferia da cidade. O matador se aproximou de Magda e atirou em sua barriga, a poucos metros de distância. Depois fugiu em uma moto de origem estrangeira.

O brasileiro Thiago Philippe de Oliveira Cordel, 31, diretor da faculdade de medicina Universidad San Sebastian (UASS) que fica na cidade Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com Ponta Porã, foi executado a tiros de pistola 9 milímetros no dia 8. Ele estava em um Honda Civic, quando foi surpreendido pelos pistoleiros que passaram de carro e começaram a disparar em sua direção. O diretor chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

Em plena luz do dia 15, o ex-prefeito e ex-deputado Oscar Goldoni, 66 anos, foi morto a tiros de pistola e fuzil ao lado da agência do Detran, na Rua Vicente de Azambuja, no Bairro São Domingos, por dois pistoleiros que estavam em uma caminhonete escura. O ex-prefeito estava armado com um pistola calibre 9 milímetros e chegou a reagir ao atentado. Ele disparou dez tiros na direção dos pistoleiros, mas foi atingido por uma rajada de fuzil automático e morreu na porta de sua caminhonete Hilux.

No dia 17, Sadi Marcondes Fernandes de Deus, 65 anos, morreu após ser atropelado por uma motocicleta sem farol na  Rua Rio Branco, no Jardim Ipanema. A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas morreu no Hospital Regional.

Corpos foram encontrados com cadeados na boca. (Foto: MS Aqui News)
Corpos foram encontrados com cadeados na boca. (Foto: MS Aqui News)

Na manhã do 18, na parte da manhã, dois paraguaios Jorge Augusto Sanchez, 25, e Luis Alfredo Rojas, 26, foram encontrados mortos com cadeados na boca em uma estrada vicinal a 500 metros da BR-463. Os dois foram executados a tiros de pistola 9 milímetros e deixados na margem da estrada vicinal. Cada um foi atingido por quatro disparos.

Ainda no mesmo dia, o motociclista Mauro Aníbal Gonçalves Benites, 41 anos, morreu ao ser atingido por um Fiat Uno. O motorista do carro fugiu sem prestar socorro. Testemunhas relataram à polícia e aos bombeiros que a vítima estava parada no cruzamento das ruas João Manoel Cardinal e Adalberto Frões, quando foi atingida na traseira pelo automóvel, que seguia em alta velocidade.

Um dia depois, no sábado (19), o empresário Carlos Ayala Gonçalves, 40 anos, foi morto e a família dele baleada. Ele seguia em uma caminhonete Hilux, com a esposa e os dois filhos, quando um pistoleiro em uma moto, disparou cinco tiros de pistola 9 milímetros em direção a vítima, na rua Pedro Ângelo da Rosa, no jardim Planalto.

Os disparos atingiram também o rosto da esposa do comerciante, que estava ao seu lado, no banco de passageiro, além de seus dois filhos que estavam no banco de trás. Um foi atingido no braço e outro na perna. A família foi socorrida e levada ao Hospital Regional, mas Carlos morreu. O pistoleiro teve a moto atingida pelo veículo e fugiu a pé.

No final da tarde do último domingo (20), o motociclista Joel Luiz da Silva, 48 anos, morreu após perder o controle da direção da moto que conduzia e bater contra o meio- fio. O acidente aconteceu na Avenida Brasil. Depois de passar por três hospital, a vítima não resistiu e morreu.

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