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Interior

Em mutirão, HU faz em um dia mesmo número de cirurgias de um mês

Quinze pessoas passaram por cirurgia vascular ontem no Hospital Universitário de Dourados, que retomou procedimentos

Helio de Freitas, de Dourados | 01/06/2017 07:38
Paciente durante cirurgia vascular, ontem o HU de Dourados (Foto: Divulgação/HU)
Paciente durante cirurgia vascular, ontem o HU de Dourados (Foto: Divulgação/HU)

O HU (Hospital Universitário) de Dourados fez ontem (31) o mesmo número de cirurgias vasculares que normalmente leva um mês para fazer. Quinze pessoas passaram pelo procedimento no 2º Mutirão Nacional da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

A enfermeira Mônica de Souza Dantas, chefe da Unidade de Cirurgia do HU, informou que as cirurgias começaram por volta de 7h, mobilizando as quatro salas e uma equipe de 30 colaboradores do centro cirúrgico, entre cirurgiões vasculares, anestesiologistas e profissionais de enfermagem.

“Houve muito comprometimento e celeridade por parte do grupo, de forma que todas as cirurgias, que poderiam levar quase 10 horas de trabalho, foram concluídas em seis horas”, explicou Mônica.

De acordo com a assessoria do HU, a ação marcou o retorno das cirurgias vasculares no hospital da UFGD. O procedimento estava suspenso há pelo menos dois anos por falta de insumos e materiais específicos, comprados recentemente pela administração da instituição. A partir de agora a meta do HU é fazer 20 cirurgias vasculares por mês.

“Reorganizamos a equipe do centro cirúrgico, os horários dos profissionais, a estrutura das salas de cirurgia e adquirimos os itens que faltavam para que voltar a oferecer o serviço que pode mudar a vida de tantas pessoas que aguardam pelo procedimento cirúrgico”, afirmou a superintendente do HU da UFGD, Mariana Croda.

Pacientes – A feirante Ana Fuzi Morikawa estava há pelo menos três anos esperando pela cirurgia. As várias horas que passa em pé na barraca de feira atendendo os clientes provocaram varizes e algumas feridas.

“É uma agonia ter que esperar, fico imaginando como deve ser para outras pessoas, que sentem mais dor que eu, pessoas que eu já conheço daqui das consultas e que também vão fazer a cirurgia. Mas é muito bom saber que agora todos vão ser atendidos”, disse Ana, que tem 68 anos de idade.

A trabalhadora doméstica Eliene Gomes Damaceno, 56, esperou pelo procedimento de correção de varizes desde 2014 e disse ter ficado surpresa quando recebeu a ligação do HU para o agendamento. “Até cogitei não fazer, pois já fazia algum tempo que eu esperava. Mas fiz os exames, deu tudo certo e hoje estou aqui”.

Mônica Dantas disse que as cirurgias feitas ontem são consideradas de baixa e média complexidade e rápida recuperação. Alguns pacientes já terão alta hospitalar nesta quinta-feira (1º) e em duas semanas poderão retornar às atividades rotineiras.

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