ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Interior

Em nota, Educação alega que ameaça de massacre em escola foi “trote”

Interrompidas de manhã após pânico entre pais e alunos, aulas foram retomadas no período da tarde

Helio de Freitas, de Dourados | 22/10/2021 15:48
Guarda ao lado de pais de alunos no portão da Escola Presidente Vargas, hoje cedo (Foto: Adilson Domingos)
Guarda ao lado de pais de alunos no portão da Escola Presidente Vargas, hoje cedo (Foto: Adilson Domingos)

A Secretaria Estadual de Educação informou que foi “trote” a ameaça de massacre na Escola Estadual Presidente Vargas, em Dourados (a 233 km de Campo Grande), nesta sexta-feira (22). Após mensagem sobre o suposto ataque viralizar em grupos do aplicativo WhatsApp, as aulas foram suspensas no período da manhã.

Em nota “nota de esclarecimento” divulgada nesta tarde, a Educação informou ter chegado à conclusão sobre o trote com base no resultado da apuração feita por guardas municipais e policiais militares após o boato e espalhar em grupos do aplicativo de conversa.

“O fato não resultou na suspensão das atividades que seguem ocorrendo normalmente”, afirma a Secretaria Estadual de Educação. Através da Coordenadoria Regional de Educação de Dourados, a Pasta lamentou o ocorrido e diz acompanhar os desdobramentos “visando sempre a segurança dos nossos estudantes”.

Escola pública mais tradicional de Dourados, a Presidente Vargas foi inaugurada em 1951 e atualmente atende alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Fica na Rua Oliveira Marques, onde antigamente existia o Calçadão da Nelson de Araújo.

Massacre - A mensagem começou a circular ainda de madrugada e causou desespero entre os alunos. Em minutos a suposta ameaça chegou ao conhecimento dos pais. Muitos correram para o portão da escola.

A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram chamadas. Diante do clima de tensão, a direção dispensou os alunos e as aulas foram encerradas antes do intervalo.

A mensagem em tom de alerta dizia que um aluno teria visto a ameaça de massacre escrita na parede, mas cita que poderia se tratar de “brincadeira de mal gosto”. Assim como as fake news que se tornaram corriqueiras nos últimos anos, a mensagem não cita o nome da escola, nem mesmo a cidade onde o suposto massacre iria acontecer.

Nos siga no Google Notícias