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Interior

Em nota, Instituto Federal confirma falta de até 41 portas em prédio de R$ 8 mi

Aline dos Santos | 10/04/2015 09:53

O IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) informou, por meio de nota à imprensa, que as portas dos laboratórios não estavam previstas no contrato com a empresa que executou o campus de Coxim.

Matéria do Campo Grande News, publicada no domingo, mostrou que apesar do custo de R$ 8,1 milhões e atraso, há laboratórios ainda sem porta. A reportagem foi ao local no dia 28 de março. Antes da divulgação, o veículo entrou em contato com o instituto. A resposta foi de que campus estava concluído, restando somente obras de adequações estruturais e elétricas. Nesta semana, a instituição repassou novos dados.

“Ao contrário do que a matéria alega, o prédio do IFMS em Coxim não está “inconcluso”. Das 12 salas de laboratório previstas no projeto, quatro devem ser fechadas por divisórias com portas. A execução deste serviço não foi prevista no contrato com a empresa que executou a obra, uma vez que só é possível realizá-lo na ocasião da instalação de equipamentos nos laboratórios”, informa o Instituto Federal.

Quanto às portas dos banheiros, o IFMS confirma que recebeu o imóvel sem 41 portas, mas nega que o material foi depredado durante confraternização. “A informação de que as portas dos banheiros foram danificadas durante uma confraternização não procede. De acordo com a Direção-Geral do Câmpus Coxim, a empresa deixou de instalar 41 portas. A empreiteira foi, inclusive, notificada pela Procuradoria Jurídica do IFMS em janeiro deste ano para executar esse e outros reparos”, diz a nota.

A outra versão foi dada pelo advogado advogado Francis Thomaz Garcia Mendes,que representa a empresa Nova Era Engenharia. Segundo ele, as portas foram danificadas em uma festa. O prédio do IFMS foi entregue em abril de 2014, três anos após o previsto no contrato de vigência.

Os alunos ficaram quase três anos em uma sede provisória, a escola estadual Padre Nunes. Primeiro, ocuparam um bloco do prédio. Depois, já estavam em quase todo o imóvel. “Desde o início de seu funcionamento, em 2011, o Câmpus Coxim do IFMS sempre atendeu à população do município e da região em instalações apropriadas para a oferta de educação profissional e tecnológica pública e de qualidade. As questões mencionadas na reportagem não impedem o atendimento, atualmente, a mais de 980 estudantes”, informa o Instituto Federal.

Com valor inicial de R$ 6.729,763,28, o contrato 19/2009, firmado entre o IFMS e a Projetando Arquitetura e Construções (atual Nova Era), previa vigência de 475 dias, portanto, até 15 de março de 2011. Ao término, foram 16 termos aditivos.

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