ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Esposa de homem morto em ataque a tiros pode ter sido levada por pistoleiros

Adriano Fernandes | 14/06/2021 22:39
Josimeire Vieira de Oliveira Lopes está sendo procurada pela polícia. (Foto: Reprodução/MSemFoco)
Josimeire Vieira de Oliveira Lopes está sendo procurada pela polícia. (Foto: Reprodução/MSemFoco)

Policiais da Força Tarefa Conjunta e da Polícia Nacional do Paraguai estão à procura de uma mulher que não é vista, desde o ataque de pistoleiros no final de semana à uma estância no povoado paraguaio de Jevika, que fica a 71 quilômetros de Bela Vista (MS).

A brasileira Josimeire Vieira de Oliveira Lopes, de 32 anos, é esposa de Jonas Fernandes Alves, de 38, que foi morto pelos criminosos. De acordo com familiares de Josiane, ela teria sido levada pelos homens armados e desde então não foi mais vista. Uma criança filha do casal conseguiu se esconder no interior de um imóvel sendo resgatada e foi entregue para familiares.

A Estância San Jorge fica em Jevika, na zona rural da cidade de Sargento José Félix López, conhecida como Puentesiño. O povoado de sete mil habitantes fica a 71 quilômetros de Bela Vista (MS), mas em linha reta está situado a menos de 15 km do território sul-mato-grossense.

De acordo com o site Ms em Foco, no momento do ataque o filho do dono da propriedade rural, Erico Antonio Padilhade, 38 anos, disse que todos os presentes comemoravam o aniversário de um deles, quando de seis a oito homens com uniformes camuflados, com os rostos cobertos e com armas longas, chegaram atirando. Jonas foi ferido no peito e chegou morto ao Centro de Saúde de Puentesiño. Erico e a filha do casal conseguiram escapar sem ferimentos.

Uma mulher, de 36 anos, também teria sido alvejada na cabeça e foi levada para o Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, entretanto, não há informação sobre o estado de saúde dela. O local onde aconteceu o ataque é uma zona de forte atuação do grupo guerrilheiro EPP (Exército do Povo Paraguaio), mas as autoridades não confirmam se o fato tem ligação com o movimento.

Nos siga no Google Notícias