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Interior

Executado com 31 tiros era procurado e usava documentos falsos

Identidade do brasileiro foi confirmada pela Polícia Nacional

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 18/07/2025 21:56
Executado com 31 tiros era procurado e usava documentos falsos
"Gordinho" foi executado com 31 tiros na noite de quinta (18). (Foto: Reprodução/Última Hora)

A Polícia Nacional do Paraguai confirmou, no fim da tarde desta sexta-feira (18), a identidade do homem executado com 31 tiros na cidade de Yby Yaú, a 100 quilômetros de Ponta Porã. O brasileiro, conhecido como Ademir de Borba, o "Gordinho", tinha 49 anos e estava com prisão preventiva decretada pela Justiça do Brasil.

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Brasileiro procurado pela justiça é executado no Paraguai. Ademir de Borba, conhecido como "Gordinho", foi morto com 31 tiros em Yby Yaú, cidade paraguaia próxima à fronteira com o Brasil. Ele portava documentos falsos com identidades diferentes, incluindo a de um homem de Brasília. "Gordinho" vivia discretamente, alegando ser de outra cidade paraguaia. A execução ocorreu em sua residência, invadida por três homens. A polícia encontrou cápsulas de diferentes calibres e investiga o caso, sem suspeitos identificados até o momento.

Além de portar documento falso em nome de um homem de 62 anos, a vítima carregava um segundo RG (Registro Geral) brasileiro, com dados de um morador de Brasília (DF) com foto adulterada.

Segundo o jornal paraguaio Última Hora, "Gordinho" dizia aos vizinhos que era de Santa Rosa del Aguaray e vivia sozinho, com um cachorro e um papagaio. A casa onde morava tinha poucos móveis.

A execução ocorreu na noite de quinta (17), por volta das 22h30, no bairro Villa Hechapyrã. Três homens invadiram a residência e dispararam 31 vezes, segundo laudo do médico-legista Javier Ruiz. Oito tiros atingiram a cabeça da vítima; os demais, tórax, abdômen e braços. A causa da morte foi diagnosticada como choque hipovolêmico.

Durante a perícia, a polícia recolheu cápsulas deflagradas de calibres 9 milímetros e 5.56, cartuchos intactos, projéteis deformados e dois celulares. O portão de ferro da casa estava arrombado. O corpo foi levado para a funerária Pax Amambay, em Pedro Juan Caballero, a 313 quilômetros de Campo Grande.

O caso segue sob investigação do Ministério Público do Paraguai. Até agora, não há suspeitos identificados.

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