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Interior

“Extremamente abalada”, diz defesa de idosa que esquartejou marido

Aparecida Graciano de Souza está presa e recebendo atendimento psicológico, conforme advogados

Viviane Oliveira | 02/06/2023 10:27
Após o crime, Maria Aparecida foi presa em flagrante (Foto: Fatos MS)
Após o crime, Maria Aparecida foi presa em flagrante (Foto: Fatos MS)

Os advogados que fazem a defesa de Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, presa na sexta-feira (dia 26) após confessar que matou e esquartejou o marido, divulgaram nota informando que a idosa está extremamente abalada com a situação e passando por atendimento psicológico no presídio. O crime aconteceu no Bairro Véstia, em Selvíria, distante 404 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o texto, divulgado pelos advogados Julio Cezar Sanches Nunes e Geilson da Silva Lima, as defesas assumiram o caso na última terça-feira (30) e ressaltam que atuarão de forma firme e pautados pela ética, “não admitindo qualquer abuso ou ilegalidade em desfavor da nossa constituinte”. “Informamos ainda que a Senhora Aparecida Graciano de Souza está extremamente abalada com a situação, valendo-se de atendimento psicológico dentro da unidade prisional”.

Mala onde tronco da vítima foi encontrado e sacos com retalhos. (Foto: divulgação / PCMS)
Mala onde tronco da vítima foi encontrado e sacos com retalhos. (Foto: divulgação / PCMS)

Aparecida foi presa por matar o marido, Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos, com veneno de rato e esquartejar o corpo. O tronco da vítima foi encontrado em uma mala na noite do dia 25 de maio, às margens da BR-158, área rural do município. A autora confessou o crime e disse ter guardado as outras partes do corpo em seu congelador.

Antônio era natural de Auriflama, interior de São Paulo, e já tinha respondido na Justiça por estupro de vulnerável contra uma enteada. O crime aconteceu em 2018. Na época, a primeira esposa do homem procurou a Polícia Civil para denunciá-lo.

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