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Interior

Fila de caminhões aumenta e greve de auditores pode seguir até dezembro

Paralisação está mantida hoje e amanhã e na sexta tem nova assembleia, mas negociações com governo não avançam

Helio de Freitas, de Dourados | 16/11/2016 10:54
Caminhões parados no posto da Receita Federal em Ponta Porã (Foto: Helio de Freitas)
Caminhões parados no posto da Receita Federal em Ponta Porã (Foto: Helio de Freitas)

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil continua atrasando a vida de caminhoneiros que precisam liberar cargas de importação e exportação nos postos aduaneiros da fronteira. Em Mato Grosso do Sul, o serviço está paralisado hoje e amanhã, mas a previsão dos servidores é de manutenção do movimento durante todo o mês de dezembro.

Na sexta-feira (18) tem nova assembleia para decidir sobre a continuidade do movimento na semana que vem, mas os representantes sindicais já estimam que a maioria vai votar pela manutenção da greve, já que não houve avanço nas negociações sobre o projeto de lei em andamento na Câmara dos Deputados.

O representante sindical Silvério Martins da Costa disse hoje ao Campo Grande News que a fila de caminhões aumentou bastante porque em média são dez dias para a liberação das cargas após a recepção dos documentos.

Na tarde de hoje, a Comissão Especial da Câmara volta a se reunir para analisar o projeto de lei 5864/16, que trata da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal do Brasil.

Durante a greve nacional, auditores de zonas primárias, como é o caso de Ponta Porã, Mundo Novo e Corumbá, regiões fronteiriças, permanecem nos locais de trabalho mobilizados, mas liberam apenas cargas vulneráveis (perecíveis e animais).

Os auditores da Receita Federal iniciaram o movimento reivindicando melhoria salarial, com reajuste de 21,3%, além de substitutivo ao relatório do deputado Wellington Roberto (PR/PB) sobre a carreira tributária aduaneira.

Segundo a categoria, o reajuste foi contemplado, mas o projeto original sofreu muitas alterações, que desfiguraram as principais reivindicações, por isso a greve continua.

“O despacho de cargas está paralisado hoje e amanhã. Permanecemos mobilizados para que o governo cumpra o acordo firmado com a categoria em março deste ano”, afirmou Yone de Oliveira, representante sindical em Mundo Novo.

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