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Fumaça impede helicópteros no combate ao fogo no Pantanal

Desde de ontem, as equipes do 3° Grupamento de Bombeiros Militar contam com o apoio de dois helicópteros no combate aos focos

Geisy Garnes | 15/03/2020 13:51
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade


A fumaça dos incêndios que consomem o Pantanal corumbaense impediu que militares do Corpo de Bombeiros usem helicópteros no combate às chamas nos pontos mais isolados da região na manhã deste domingo, 15 de março. As equipes chegaram a sair do Aeroporto da cidade com a aeronave da Polícia Militar, mas tiveram que voltar por conta da falta de visibilidade.

Desde de ontem, as equipes do 3° Grupamento de Bombeiros Militar contam com o apoio de dois helicópteros no combate aos focos de incêndio no Pantanal: o do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) da Polícia Militar e o da Marinha, que é equipado com Bambi Bucket – uma espécie de balde para armazenar e liberar água sobre o incêndio.

Segundo o tenente Lucena, no sábado o trabalho de combate foi dividido em duas frente. “Uma guarnição se deslocou via fluvial para realizar o combate próximo de Ladário e a outra foi posicionada por via aérea em áreas de difícil acesso, em uma região próxima à comunidade de Paraguai-Mirim”, detalhou.

Esses militares foram levados até a região pelo helicóptero do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo), quanto a aeronave da Marinha auxiliava no combate aéreo das chamas, lançando água sobre os focos de incêndio.

Nesta manhã, as equipes identificaram os focos de incêndio na mesma região e resolveram enviar novamente parte dos militares de helicóptero para os pontos estratégicos e isolados do Pantanal, mas a falta de visibilidade impediu que eles se aproximassem da região em chamas.

“Hoje tem mais presença de fumaça, não conseguimos visualizar pelas condições climáticas. Como não foi possível essa ação, estamos reposicionado as equipes em alguns pontos menores de incêndios, que permitem acesso com viaturas”, explicou o tenente.

Ainda conforme Lucena, pelas imagens de satélite é possível ver que os focos são praticamente os mesmos de ontem, mas as condições climáticas, o forte calor, ventos e baixa umidade do ar, dificultam o controle dos focos mesmo com o trabalho intenso dos militares na região. “Temos vários focos, focos com grande proporção, maior parte em áreas de difícil acesso”.

Informações do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram que dos 41 focos de incêndio registrados em todo Mato Grosso do Sul, 31 estão na região de Corumbá – a 419 quilômetros de Campo Grande.

Aeroporto – Conforme o Diário Corumbaense, voos comerciais que saíram do Aeroporto Internacional de Corumbá nesta manhã também foram cancelados por causa da fumaça. Segundo o site da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) o aeroporto está operando por instrumentos.


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