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Interior

HR nega negligência em caso de mulher que morreu um mês após parto

Nyelder Rodrigues | 10/02/2017 20:56

Em nota de esclarecimento enviada no começo da noite desta sexta-feira (10), o HR (Hospital Regional) de Ponta Porã - cidade localizada a 323 km de Campo Grande - nega que Francieli Gonçalves Colman, de 25 anos, tenha morrido em decorrência de negligência médica no atendimento realizado na unidade.

De acordo com o texto emitido pela assessoria do hospital, a gestante entrou no dia 27 de dezembro do ano passado na HR, onde fez uma cesárea. O parto ocorreu bem e a paciente foi liberada sem queixas do dia 31.

"Duas semanas depois, no dia 16 de janeiro de 2017, a paciente retornou ao Hospital, relatando dores no pescoço. Foi atendida, medicada e liberada no mesmo dia", explica a nota, que ainda relata novo atendimento no dia 22, desta vez em quadro que indicava embolia pulmonar.

Como não havia leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Regional, Francieli foi encaminhada no mesmo dia ao Hospital da Vida, também em Dourados, onde ficou internada por oito dias e faleceu em 30 de janeiro.

"Lamentamos o falecimento de Francieli e compreendemos a dor de seus familiares. Mas esclarecemos que não houve erro médico ou negligência em nenhuma das três oportunidades em que ela esteve no hospital", frisa o HR.

Caso - A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a morte de Francieli. O marido dela, Otávio Franco Garcia, de 23 anos, aponta negligência médica do Hospital Regional. Ele afirma que ela foi liberada com prescrição de analgésicos, mesmo apresentando fortes dores. As dores continuaram, inclusive com a vítima gritando de dor.

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