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Interior

Indígenas ocupam posto de saúde para reivindicar melhorias em Aquidauana

Manifestantes reivindicam a implantação de uma nova Unidade Básica de Saúde Indígena no local

Por Clara Farias | 05/06/2025 17:49
Indígenas ocupam posto de saúde para reivindicar melhorias em Aquidauana
Manifestantes em frente de unidade de saúde, em Aquidauana (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Um grupo, com mais de 40 indígenas, ocuparam, nesta quinta-feira (5), o posto de saúde na Aldeia Água Branca, no território Taunay Ipegue. Os manifestantes reivindicam a implantação de uma nova UBSI (Unidade Básica de Saúde Indígena). No local, foram colocados cartazes sobre a situação. Uma equipe da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) acompanha a situação.

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Indígenas ocuparam um posto de saúde na Aldeia Água Branca, em Aquidauana, para exigir a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI). O local apresenta condições precárias, com paredes danificadas, móveis enferrujados e vidros quebrados. A Sesai acompanha o protesto, enquanto manifestantes mantêm uma equipe refém até a chegada do coordenador do DSEI-MS, responsável por liberar recursos. As crianças da aldeia destacaram os riscos, como um buraco próximo à unidade. O DSEI não se pronunciou até o momento.

Em uma publicação nas redes sociais na página da Aldeia Água Branca, imagens mostram a situação que se encontra a UBSI. Paredes estão com a pintura "descascando", batente da porta se desfazendo, balança e armários enferrujados. Ainda conforme o registro, as janelas da unidade estão com vidro quebrado, assim como a maca do consultório.

No registro, várias crianças indígenas aparecem apontando para o buraco, que aparenta ser uma fossa, logo em frente a unidade de saúde.

Conforme o portal Aquidauana News, a equipe da Sesai está sendo mantida refém até a chegadas do coordenador do DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul), visto que ele seria o responsável por executar e destinar recursos para os polos das aldeias.

O Campo Grande News tentou contato com o DSEI, por telefone, e com o coordenador do órgão pelo Whatsapp, mas não obteve retorno até a publicação. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

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