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Interior

Justiça decide hoje sobre suspensão de despejo de índios em Rio Brilhante

Aline dos Santos | 06/02/2012 13:39

O acampamento tem 170 pessoas, sendo 30 idosos e muitas crianças

A Justiça Federal decide nesta segunda-feira sobre o pedido de suspensão do terceiro despejo de índios guarani-caiuá que ocupam a fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, em Rio Brilhante.

No último dia 27 de janeiro, o oficial de justiça e a PF (Polícia Federal) foram ao acampamento Laranjeira Nhanderu para informar sobre a decisão de reintegração de posse. Foi dado prazo de 15 dias para a desocupação.

Os índios já ficaram acampados às margens da BR-163, mas o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) obteve reintegração de posse. Com o despejo, o grupo foi para a área de preservação ambiental da propriedade.

Desta forma, eles não podem voltar para as margens da rodovia. Na decisão, a justiça manda que a Funai (Fundação Nacional do Ínndio)providencie um novo local para os indígenas.

O acampamento tem 170 pessoas, sendo 30 idosos e muitas crianças. Os índios não querem sair da terra. A área reivindicada pertence aos herdeiros do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Dourados, José Cerveira.

A área em questão está em fase final de estudo para demarcação. A Funai assinou com o Ministério Público um termo de ajustamento para concluir a identificação das áreas indígenas até o fim de 2011, mas o processo foi paralisado várias vezes por determinação da Justiça.

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