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Interior

Justiça mantém condenação de PM que dormiu em serviço e se masturbou para presa

Policial era responsável por escolta de detenta internada no Hospital Municipal de Corumbá, no Pantanal

Liniker Ribeiro | 13/07/2021 15:10
Justiça mantém condenação de PM que dormiu em serviço e se masturbou para presa
Além de dormir em serviço, policial praticou ato libidinoso contra detenta (Foto: Diário Corumbaense)

Por unanimidade, desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul mantiveram a condenação do policial militar Wesley Lobo de Freitas, de 33 anos, por dormir em serviço e também atentado violento ao pudor contra presa internada em hospital no município de Corumbá, a 419 quilômetros da Capital. Ao todo, sentença de outubro do ano passado condenou o PM a três anos, 10 meses e seis dias de prisão, em regime aberto.

A defesa de Wesley chegou a entrar com recurso pedindo a absolvição do policial, mas o pedido foi negado.

Quanto a dormir em serviço, o magistrado ressaltou que o comportamento do PM expôs a segurança da Organização Miliar em risco, se deixando “tomar pelo sono”. Já sobre ato libidinoso, as narrativas da vítima tanto na fase inquisitiva, como em juízo, se apresentam firmes, coerentes e concatenadas, avaliaram.

Conforme denúncia da vítima, o crime aconteceu no dia 22 de abril de 2018, no hospital municipal na fronteira com a Bolívia. Além de constranger, mediante violência, interna escoltada, o policial dormiu durante o serviço.

Conforme denúncia, durante o período em que esteve responsável pela escolta da presa, Wesley se aproximou fisicamente da vítima e, por reiteradas vezes, passou a mão em seu corpo. Conforme a mulher, o PM apenas parou após ameaça de gritar.

A vítima ainda teria ouvido do policial que estava há muito tempo presa e, por isso, estaria “necessitada” ao se referir a práticas sexuais.

Ainda segundo o Ministério Público, o policial ainda teria seguido a mulher até o banheiro, com a intenção de ver suas partes íntimas. Na mesma ocasião, o homem chegou a se masturbar para a vítima, alegando que a mulher gostaria de ver.

A condenação de Wesley foi proferida em 26 de outubro do ano passado.

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