Justiça nega indenização a homem que disse ter impedido de apostar na Lotogol
A Justiça em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, negou pedido de indenização por dano material a um morador da cidade que não conseguiu fazer um jogo da Lotogol em uma casa lotérica.
Ele alega que foi ao estabelecimento no dia 6 de fevereiro do ano passado, quando o atendente recusou fazer o registro da aposta porque a fila estava grande, o horário de atendimento estava terminando e a prioridade seriam clientes com contas para pagar.
As apostas correm sobre os resultados das partidas de futebol de futebol do dia seguinte. O ganhador recebe quatro vezes quantia gasta dependendo do número de acertos.
O apostador, que não teve o nome divulgado pela Justiça, ao verificar o extrato de resultados daquele jogo, afirmou que se tivesse acertado 5 números de 7 receberia aproximadamente R$ 5.072,47 e sendo multiplicado por quatro, de acordo com a regra da loteria, receberia um total de R$ 20.289,88. Por isso, ele pediu ressarcimento de R$ 20 mil.
A Casa Lotérica, em sua defesa, negou a história contada pelo cliente e disse que a aposta não foi realizada por culpa dele. Além disso, ele não comprovou que tinha reais chances de ganhar e apenas juntou os resultados do jogo quando eles já tinham saído e alegou suposto prejuízo.
Na decisão, a juíza da 2ª Vara Cível de Três Lagoas, Emirene Moreira de Souza Alves, concordou com a empresa e negou o pedido, já que o homem não comprovou a certeza do dano, já que a aposta é mera expectativa de ganhar o prêmio.