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Interior

Ministro vistoria barragem e participa de evento sobre rota bioceânica

Diplomata das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, também deve visitar trecho obra de contenção no Rio Paraguai

Gabriel Neris | 30/10/2019 15:13
Trecho do aterro de contenção onde houve desmoronamento (Foto: Toninho Ruiz)
Trecho do aterro de contenção onde houve desmoronamento (Foto: Toninho Ruiz)

O ministro diplomata das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, deve participar nesta tarde (30), em Porto Murtinho, a 431 km de Campo Grande, de palestra direcionada a empresários na Câmara Municipal sobre a rota bioceânica.

A visita do ministro não tem ligação com o desmoronamento de parte do aterro de contenção às margens do Rio Paraguai, mas o local também deve passar por vistoria.

O trecho fica na região central da cidade e, possivelmente, foi abaixo devido a infiltrações. Conforme a Radio Alto Paraguai, chega a cerca de 16 metros a extensão do desmoronamento, mas pode aumentar devido a força da água no local.

Ele fica em uma parte mais profunda do rio, próximo da estação de captação de água da Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul).

As placas de concreto foram colocadas por toda a extensão em que o rio passa pela cidade, há cerca de oito anos e a manutenção deve ser mantida pela prefeitura. A reportagem questionou o município se já há um prazo para reparos no local e aguarda retorno.

Também está prevista a visita ao estacionamento e ao porto novo, contemplados com a rota biocêanica, que ligará Mato Grosso do Sul aos portos chilenos, cortando Paraguai e Argentina.

Recentemente, em Campo Grande, o próprio ministro havia apresentado estudo preliminar traçando um panorama de confiabilidade à nova alternativa de escoamento da produção quanto à redução dos custos de transporte e de distância entre os produtores do Brasil e Oceano Pacífico.

O diplomata havia utilizando como exemplo que uma tonelada de carga trazida do porto de Antofagasta, no Chile, diretamente a Campo Grande terá custo menor de até 49% em comparação com as rotas por Uruguaiana, Foz do Iguaçu (PR) ou Ponta Porã.

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