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Interior

Mulher é presa por injúria racial ao atacar funcionária da limpeza em banco

Suspeita foi detida em flagrante e levada para a 1ª Delegacia de Polícia Civil

Por Dayene Paz | 29/07/2025 18:51
Mulher é presa por injúria racial ao atacar funcionária da limpeza em banco
Delegacia de polícia em Corumbá, para onde suspeita foi levada. (Foto: Divulgação)

Uma mulher de 59 anos foi presa em flagrante nesta terça-feira (29) por injúria racial dentro de um banco, no centro de Corumbá, cidade a 419 km de Campo Grande. Ela tentava ofender uma funcionária da limpeza da agência. A prisão foi efetuada por uma equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil do município.

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Em Corumbá (MS), uma mulher de 59 anos foi presa por injúria racial e ameaça contra uma funcionária de limpeza de um banco. A agressora proferiu ofensas racistas como "bugra, índia, boliviana" e ameaçou a vítima de morte. Testemunhas relataram o ocorrido à polícia.A gerente do banco informou que a autora já havia apresentado comportamento hostil anteriormente. A Polícia Civil investiga o caso e considera enquadrar as ofensas como crime de racismo, por atingir grupos sociais de forma coletiva. A presa está à disposição da Justiça.

Testemunhas relataram que a confusão começou com um desentendimento, mas logo evoluiu para agressões verbais com ofensas racistas. A mulher teria gritado frases como “bugra, índia, boliviana” e ameaçado a vítima dizendo: “vou chamar um primo meu pra dar um tiro na sua cara”. As falas também incluíram generalizações preconceituosas contra povos indígenas e imigrantes bolivianos.

A gerente da agência acionou a Polícia Civil e contou que a autora já havia demonstrado comportamentos hostis anteriormente, mas que até então nenhuma providência legal havia sido tomada. De acordo com a Polícia, além dos crimes de ameaça e injúria racial, as falas da autora podem configurar racismo, conforme previsto na Lei nº 7.716/89, por atacarem grupos sociais de forma coletiva.

A instituição destacou que atitudes como essa alimentam estereótipos e contribuem para a marginalização de comunidades vulneráveis, o que exige uma resposta firme das autoridades. A mulher foi levada à delegacia e permanece à disposição da Justiça.

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