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Interior

Operação Ostium pretende reduzir a zero narcotráfico na fronteira do Brasil

Expectativa é que as atividades da FAB durem até o final do ano; Homens estarão de prontidão para atender PRF e PF

Yarima Mecchi e Helio de Freitas, de Dourados | 24/03/2017 11:45
Aeronaves da FAB em Dourados. (Foto: Hélio de Freitas)
Aeronaves da FAB em Dourados. (Foto: Hélio de Freitas)

Com a Operação Ostium sendo realizada nas principais cidades fronteiriças do Brasil, a FAB (Força Aérea Brasileira) pretende reduzir a zero o narcotráfico aéreo nos 17 mil quilômetros de fronteira.

Nesta sexta-feira (24) o coronel Daniel Cavalcanti, comandante da Ala 5, sediada em Campo Grande, comentou que a operação, iniciada na semana passada, é uma forma mais detalhada e ostensiva do trabalho de vigilância do espaço aéreo brasileiro.

"É o trabalho que a FAB já faz rotineiramente, mas de forma mais intensiva para dar a resposta imediata que o trabalho exige", ressaltou.

A Operação Ostium, como foi batizada, atuará no Estado principalmente nas cidades de Dourados e Corumbá - a 233km e 419km de Campo Grande, respectivamente. Segundo o Ministério da Defesa, a expectativa é que as atividades durem até o final do ano.

Segundo o coronel, a operação foi idealizada com base em informações estratégicas sobre o fluxo de aeronaves clandestinas que entram no Brasil carregadas com drogas.

Além das cidades sul-mato-grossenses, locais como Chapecó (SC) e Cascavel e Foz do Iguaçu (PR) também receberão reforço na vigilância aérea.

A FAB informou que o serviço de alerta da área de fronteira permanecerá ativado 24 horas e que a atuação será imediata caso os radares da defesa aérea do País localizados nessas cidades sejam ativados. Caso haja necessidade, as aeronaves estão autorizadas a abater os suspeitos em áreas não populosas.

O coronel afirmou que apesar de grande parte da droga apreendida na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai entrar por terra, a presença da Ostium no Estado é resultado de trabalho de inteligência que apontou atividade aérea no transporte de entorpecentes.

De acordo com um inspetor da PRF, que não quis se identificar, os homens da FAB estarão de prontidão para atender as informações da PRF e da PF (Polícia Federal).

Apreensões - Em 2016 foram 300 toneladas apreendidas por polícias estaduais ou pela PRF (Polícia Rodoviária Federal)entregue em delegacias. Neste ano já são 50 toneladas.

* texto editado em 03/04 para alteração de informações a pedido da FAB

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