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Interior

Palco de chacina, fazenda foi confiscada de Jarvis Pavão pelo governo

Mulher e a filha de sete anos conseguiram fugir, mas o marido dela, o filho e outro homem foram mortos; veículos foram queimados

Helio de Freitas, de Dourados | 24/07/2019 12:18
Caminhonete queimada por pistoleiros em chacina onde três homens foram mortos, hoje de madrugada (Foto: Capitán Bado.com)
Caminhonete queimada por pistoleiros em chacina onde três homens foram mortos, hoje de madrugada (Foto: Capitán Bado.com)

A fazenda “Cerro Mojón”, no município de Yby Yaú (departamento de Concepción), onde três homens foram mortos na madrugada de hoje (24), pertencia ao narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão e está entre os bens do sul-mato-grossense confiscados pelo governo paraguaio. A propriedade fica a pelo menos 100 km de Ponta Porã (MS).

Policiais paraguaios acusam membros da quadrilha de Jarvis Pavão – que está no Presídio Federal de Mossoró (RN) – de terem promovido o ataque. Os seis homens armados chegaram ao local procurando armas que teriam sido deixadas na fazenda por Eduardo Montiel Cavalheiro, 42, o “Dudu”, executado sábado (20) em Amambai (MS). Dudu seria um dos homens de confiança de Pavão.

O atual capataz da fazenda, Feliciano Giménez, 64, e o enteado dele, de 14 anos de idade, foram mortos a tiros. A terceira vítima, Milciades Caballero, 34, também funcionário da fazenda, foi fuzilado e depois teve o corpo queimado.

A mulher do capataz conseguiu fugir da fazenda com a filha de sete anos e foi a pé até a sede da Polícia Nacional na Colônia Sapucái, a 10 km da propriedade.

Luis Apesteguía, porta-voz da FTC (Força-Tarefa Conjunta) – grupo formado por policiais e homens das forças armadas do Paraguai – atribui a chacina ao ajuste de contas entre narcotraficantes. Caminhonete, trator, bicicletas e até uma das casas da fazenda foram destruídos pelo incêndio provocado pelos bandidos. Até agora não há pista dos criminosos.

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