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Interior

Para economizar, prefeitura reduz horário de expediente de funcionários

Renata Volpe Haddad | 25/01/2016 17:56
Conforme o prefeito Rogério Rosalin, ainda não se sabe o quanto será economizado com redução de expediente em duas horas.  (Foto: Divulgação)
Conforme o prefeito Rogério Rosalin, ainda não se sabe o quanto será economizado com redução de expediente em duas horas. (Foto: Divulgação)

A Prefeitura Municipal de Figueirão, distante 226 km de Campo Grande, diminuiu o expediente dos funcionários em duas horas para economizar dinheiro e reverter a economia em obras. A cidade possui uma das menores arrecadações de Mato Grosso do Sul e no retorno do recesso de fim de ano, o horário de expediente passou a ser das 7h às 13h vigorando até o fim de fevereiro.

A jornada de oito horas por dia, volta a partir de primeiro de março, exceto os serviços essenciais que têm escalas de plantão e revezamento pré-estabelecidos pelos secretários municipais, que não sofreram alterações.

De acordo com o prefeito, Rogério Rosalin (PSDB), ainda não existe estimativa sobre o valor total que será economizado com o horário alternativo, porém, as economias com setor administrativo, que envolvem diárias, água, energia, combustível e telefonia, serão suficientes para somar às obras previstas no calendário da administração em 2016.

“É uma estratégia de fácil adoção, mas confesso que particularmente sou contra, mas a equipe de secretários da atual gestão me convenceu a um teste, e assim determinei também que já tivesse data prevista para término. Alertei a equipe sobre a preocupação e que não admitiria prejuízos ao atendimento à população, mas o objetivo principal desse decreto é diminuir os custos operacionais da máquina pública, poupando receita que será investida no próprio município”, enfatiza.

O decreto da Prefeitura considera a necessidade de reduzir as despesas de custeio no âmbito dos órgãos que compõem a administração municipal e a necessidade de ajustes nas metas impostas pela Lei Complementar nº 101/2000, lei de responsabilidade fiscal.

“Melhor que aumentar impostos, substancialmente, para elevar a receita, a diminuição do expediente vai proporcionar uma economia relevante para iniciarmos obras prioritárias do município, como a manutenção das vias pavimentadas e não pavimentadas, término das obras da creche, hospital e praça”, pontua o prefeito.

A mudança de horário também foi alternativa em capitais como Belém, Salvador, Rio de Janeiro e Goiânia, por exemplo. E segundo a Prefeitura de Figueirão, a jornada de oito horas por dia, volta a partir de primeiro de março, exceto os serviços essenciais e que têm escalas de plantão e revezamento pré-estabelecidos pelos Secretários Municipais, que não sofreram alterações.

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