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Interior

Paraguai prende dupla suspeita de participar da execução de Rafaat

Renato Signoretti e Mario Sergio Amaral Flores foram presos com o carro que usaram para levar ao hospital o brasileiro que manuseou a metralhadora usada para matar o chefão do narcotráfico

Helio de Freitas, de Dourados | 24/06/2016 18:43
Renato Signoretti (à direita) e o paraguaio Mario Flores foram presos hoje (Foto: Leo Veras)
Renato Signoretti (à direita) e o paraguaio Mario Flores foram presos hoje (Foto: Leo Veras)
Golf usado para levar pistoleiro ao hospital levou polícia aos dois suspeitos (Foto: Leo Veras)
Golf usado para levar pistoleiro ao hospital levou polícia aos dois suspeitos (Foto: Leo Veras)

Dois homens suspeitos de participação no ataque ao narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, na semana passada, foram presos nesta sexta-feira (24) na região de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

O brasileiro Renato Signoretti, 36, residente em Ponta Porã, e o paraguaio Mario Sergio Amaral Flores, 42, estavam em um Golf branco, placa LRA-7689, de Ponta Porã, usado para levar ao hospital de Pedro Juan, na noite de 15 deste mês, o brasileiro Sérgio Lima dos Santos, ex-soldado do Exército Brasileiro que manuseou a metralhadora antiaérea calibre 50, usada para perfurar a blindagem do Hummer blindado de Rafaat.

Sérgio Lima dos Santos foi ferido a tiros pelos guarda-costas de Rafaat e abandonado no hospital de Pedro Juan Caballero. Depois foi transferido para um hospital da cidade de Fernando de La Mora, a 9 km de Assunção, onde permanece internado sob escolta de policiais paraguaios.

De acordo com jornalistas da fronteira, Renato Signoretti é casado com a filha do traficante paraguaio Jarvis Chimenes Pavão, ex-sócio de Rafaat e suspeito de ter participado da trama para eliminar o chefe do narcotráfico na Linha Internacional.

Conforme os policiais que fizeram a prisão dos suspeitos, o Golf branco em que eles estavam foi gravado pelas câmeras do serviço interno de vigilância do hospital no momento em que deixavam Sérgio dos Santos, minutos após o ataque a Rafaat.

Signoretti negou envolvimento com o caso e disse ter comprado o Golf há uma semana e preparava a documentacao para fazer a transferência, informou foi o subcomissário Mario Quiñónez, da Polícia Nacional.

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