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Interior

Pecuarista, ex-suplente de Simone Tebet, morre aos 81 anos

Celso Dal Lago Rodrigues tinha 81 anos de idade e estava internado no Hospital Santa Rita, em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 05/04/2023 10:05
O pecuarista Celso Dal Lago, que foi suplente de Simone Tebet (Foto: Reprodução)
O pecuarista Celso Dal Lago, que foi suplente de Simone Tebet (Foto: Reprodução)

O pecuarista e político Celso Dal Lago Rodrigues, 81, morreu na manhã desta quarta-feira (5) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Produtor rural e empreendedor no ramo sucroenergético, Dal Lago foi suplente da ex-senadora Simone Tebet, atual ministra do Planejamento.

A morte foi anunciada em rede social pelo filho do pecuarista, Philip Dal Lago. “Foi um orgulho ser seu filho, me esforcei ao máximo para ser um bom filho. Obrigado por tudo meu pai, descanse em paz”, escreveu Philip.

A causa da morte não foi divulgada, mas a reportagem apurou que Celso Dal Lago estava internado no Hospital Santa Rita. O velório será na 1ª Igreja Batista de Dourados, na Rua João Cândido Câmara.

Político discreto e respeitado no setor de agronegócio, Celso Dal Lago estava filiado ao MDB, foi suplente de Simone Tebet por oito anos, mas nunca chegou a assumir o cargo.

No início de 2023, após Simone ser anunciada no primeiro escalão do presidente Luiz Inácio da Silva, houve especulação de que ele assumiria por alguns dias, mas a então senadora permaneceu exercendo o mandato, para votar projetos de interesse do atual governo.

“Ela me telefonou avisando que vai ficar no ministério até dia 18 de janeiro, depois vai licenciar do Planejamento e voltar ao mandato. Ela estava disposta a abrir a vaga, mas depois resolveu ficar porque tem votação do grupo dela pra votar no Senado”, disse Celso Dal Lago ao Campo Grande News, no dia 3 de janeiro.

Uragano – Em 2010, Celso Dal Lago foi um dos implicados no âmbito da Operação Uragano, que desmantelou esquema de corrupção envolvendo empresários, vereadores, secretários municipais e o então prefeito Ari Artuzi (morto em 2013, de câncer).

Dal Lago figurou entre os sete condenados na primeira sentença do caso, em junho de 2016, mas depois a Justiça acatou a prescrição dos crimes.

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