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Interior

Pela 2ª vez, Moro prorroga permanência da Força Nacional em Caarapó

Em 2016, após estudo de delimitação de área, índios ocuparam fazendas e, em conflito com produtores, seis indígenas ficaram feridos e um morreu

Silvia Frias | 15/03/2019 07:50
Índios ocuparam fazendas em Caarapó e conflito com produtores terminou com seis feridos e um morto (Foto/Arquivo: Helio de Freitas)
Índios ocuparam fazendas em Caarapó e conflito com produtores terminou com seis feridos e um morto (Foto/Arquivo: Helio de Freitas)

Pela segunda vez desde que assumiu o Ministério da Justiça, Sérgio Moro prorrogou o prazo de permanência da Força Nacional em Caarapó, conforme portaria publicada hoje no Diário Oficial da União.

A prorrogação foi pedida pelo governo do Estado, válida a partir de 13 de março, data de vencimento da portaria anteriormente assinada por Moro, de janeiro de 2019. A exemplo do outro texto, a prorrogação da manutenção da Força Nacional é válida por 90 dias. O contingente necessário e planejamento de atuação será definido pelo Ministério da Justiça.

O esquema de segurança reforçado em Caarapó foi considerado necessário a partir de 2016, depois da divulgação de estudo de identificação e delimitação assinado pela então presidente da República Dilma Rousseff.

Em junho daquele ano, índios da aldeia Tey Kuê decidiram entrar na Fazenda Yvu. Logo depois, em investida de cerca de 200 produtores rurais, funcionários das propriedades e seguranças, seis índios ficaram feridos e um morreu: o agente de saúde indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, 26 anos.

Nos dias seguintes ao ataque dos fazendeiros, oito propriedades rurais arredores da aldeia foram ocupadas e os índios permanecem nas terras.

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