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Interior

Plano de assalto à loja no Centro de Maracaju partiu de detento

Um dos presos pelo roubo contou que um detento foi quem deu a ideia para roubar loja

Mirian Machado | 17/05/2022 14:22
Policiais atirando em veículo branco para cessar fuga de assaltantes. (Reprodução Vídeo)
Policiais atirando em veículo branco para cessar fuga de assaltantes. (Reprodução Vídeo)

O plano de assaltar a loja de presentes e semijoias no Centro de Maracaju, a 159 km da capital sul mato-grossense, partiu de dentro da prisão. A confirmação foi de Miqueias Brandão Pereira, de 24 anos, durante depoimento à polícia, após a prisão em flagrante. Os produtos levados seriam divididos entre os três que participaram diretamente da ação.

À polícia, a vítima contou que estava no caixa da loja quando dois indivíduos entraram e anunciaram o assalto, um deles com a arma na mão. Os ladrões pegaram todo o dinheiro do caixa, depois os relógios em seguida as correntes de prata. Chegaram a pedir objetos de ouro, mas a vítima afirmou que não trabalhava mais com ouro. Uma vizinha afirmou e viu um carro esperando do lado de fora.

Foram levados 31 relógios, 2 aparelhos celulares, 41 pulseiras de prata, 25 correntes e R$ 619 em espécie.

Após a prisão, em depoimento na delegacia, Miqueias contou, sem citar nomes, que um indivíduo preso passou a possibilidade de roubar a tal loja e com a informação convidou Diego Santana da Silva, 32 anos e Kelvin Castro Brito, de 20 anos, a participarem do crime.

A arma encontrada com Miqueias, uma pistola 9 mm estava com ele há dez dias, segundo informou aos policiais. Contou ainda que ele e Kelvin foram os que entraram no estabelecimento.

Kelvin confessou que foi convidado por Miqueias para praticar o crime e disse que chegou na cidade no carro do Diego e que dormiram na casa do 4° preso na ocorrência, Francisco Pereira Silva, de 39 anos. Afirmou ainda que todos tinham ciência do assalto.

Diego por sua vez negou a ação. Em depoimento afirmou que é apenas motorista de aplicativo e que tinha sido contratado para levar Miqueias e Kelvin a uma fazenda em Maracaju. Disse ainda que não sabia do crime.

Já Francisco disse que um cara chamado Thiago o convidou para dar apoio logístico para outros homens de Campo Grande praticarem o roubo na cidade. Afirmou que não sabia detalhes do crime, que apenas forneceu local para dormirem. Com ele a polícia encontrou R$ 350.

Miqueias e Diego estavam com documentos falsos.

O grupo teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Conforme o processo, foi pedido quebra de sigilo telefônicos de três aparelhos celular.

O crime - Segundo a polícia, após uma denúncia anônima de que indivíduos em um veículo branco iriam praticar um roubo na cidade, policiais passaram a fazer diligências em viatura descaracterizado na área central, quando viram dois homens saindo rapidamente da loja com duas sacolas em atitude suspeita e entraram em um Cobalt branco.

Os policiais só conseguiram abordar o veículo com o trio depois de atirar nos pneus do carro (Vídeo acima). No veículo, além dos três homens, foi localizada uma pistola calibre 9 mm com 6 munições intactas. Ainda dentro do carro, a polícia encontrou relógios, correntes, pulseiras, dinheiro em espécie e celulares, todos foram apreendidos.

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