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Interior

Polícia encontrou irregularidades em helicóptero usado para o tráfico

Ao ser preso, o piloto confessou que a aeronave seria usada no transporte de drogas

Geisy Garnes | 12/09/2019 18:49
Helicóptero foi apreendido em uma propriedade rural de Ribas do Rio Pardo (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Helicóptero foi apreendido em uma propriedade rural de Ribas do Rio Pardo (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Perícia feita pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) encontrou várias irregularidades no helicóptero apreendido nesta manhã em uma propriedade rural de Ribas do Rio Pardo – cidade a 103 quilômetros de Campo Grande. Ao ser preso, o piloto confessou que a aeronave seria usada no transporte de drogas.

A operação conjunta entre Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, Deco e GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), aconteceu no exato momento em que o piloto Daniel de Almeida Stella, de 42 anos, pousou irregularmente na propriedade rural.

Segundo o delegado Bruno Santacatharina, o piloto não tinha plano de voo e nem autorização para pousar na área. No primeiro depoimento, apresentou informações contraditórias, mas logo confessou que o helicóptero seria usado para o transporte de drogas para outro Estado.

Ele detalhou a polícia que pousou na cidade para buscar um “passageiro”, identificado por ele como José Rael de Souza, de 53 anos. Juntos os dois decolariam para uma fazenda em outro município, onde a droga, possivelmente cocaína, seria colocada no helicóptero. O destino final da carga não foi divulgado.

As equipes então fizeram buscas pela cidade e encontraram José Rael de Souza, conhecido na região como “Bigode” ou “Trator”. O suspeito negou saber do crime, afirmou aos policiais que foi contratado para auxiliar ao piloto com a gasolina, e desconhecia o tráfico.

A aeronave foi apreendida, vistoriada e periciada pela Deco, que constatou várias irregularidades, algumas que resultam em “penalidades na esfera administrativa”, informou a Polícia Civil.

Os dois homens foram interrogados e respondem pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo e associação para o tráfico de drogas.

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