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Interior

Polícia prende dupla e recupera meia tonelada de agrotóxico furtado

Segundo a Defron, propriedades rurais de Maracaju são alvos de onda de furtos de agrotóxico devido ao alto valor dos produtos

Helio de Freitas, de Dourados | 28/01/2020 08:57
Armas e agrotóxico apreendidos ontem em Maracaju pela Defron e SIG (Foto: Divulgação/Defron)
Armas e agrotóxico apreendidos ontem em Maracaju pela Defron e SIG (Foto: Divulgação/Defron)

Um homem de 51 anos e outro de 25 foram presos ontem (27) em Maracaju, a 160 km de Campo Grande, acusados de furtar agrotóxico em fazendas do município, maior produtor de soja de Mato Grosso do Sul.

Duas armas e 525 quilos de agrotóxico foram apreendidos em ação conjunta da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados e de policiais civis de Maracaju.

A investigação que levou à prisão da dupla começou após onda de furtos a propriedades rurais de Maracaju. Segundo a Defron, que tem sede em Dourados, os furtos ocorrem devido ao alto valor comercial dos agrotóxicos. Policiais da Defron e do SIG de Dourados estão auxiliando a Polícia Civil em Maracaju nas investigações e esperam nos próximos dias identificar e prender outros autores.

Os dois homens, que moram na cidade, foram localizados ontem à tarde e confessaram o crime. Na casa do acusado de 51 anos os policiais apreenderam uma carabina de caça calibre 17 equipada com luneta e um revólver calibre 357. Foram apreendidas ainda 46 munições intactas e duas deflagradas. Além do furto, o homem foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Os policiais também identificaram o receptador dos bens furtados e na casa desse terceiro envolvido, no município de Rio Brilhante, as equipes recuperaram os 525 quilos de agrotóxicos levados da fazenda em Maracaju.

O suspeito não foi encontrado no local, mas será indiciado por receptação e intimado para prestar esclarecimentos à polícia. A Defron informou que devido à Lei de Abuso de autoridade, não divulgará mais nomes nem imagens das pessoas presas ou investigadas.

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