Policial que matou esposa e cometeu suicídio ficou meses longe do trabalho
Adalberto Duarte da Silva, 43 anos, estava em readaptação e fazendo tratamento psiquiátrico

O policial civil Adalberto Duarte da Silva, 43 anos, que matou a esposa e depois atirou contra a própria cabeça neste dia 2 de janeiro, estava em readaptação ao trabalho na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Jardim, município a 233 quilômetros de Campo Grande. Estava no serviço administrativo da delegacia e não usava a arma da corporação, segundo nota divulgada pela Polícia Civil sobre as mortes.
Conforme o texto, Adalberto havia ficado afastado do trabalho para tratamento psiquiátrico de janeiro a julho do ano passado. “Desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (Ceapoc)”, afirma a nota.
“A Polícia Civil está de luto e lamenta por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica”, encerra a manifestação. Silva era policial civil desde 2006.
O caso - O investigador matou a mulher Lívia Tatiana Gaúna Acosta, 30 anos, a tiros e, em seguida, cometeu suicídio, na casa onde vivia com a família, na Vila Angélica. O filho dele, de 17 anos, e a irmã da vítima teriam presenciado toda a cena.
“Foi um desentendimento familiar. Ainda estamos apurando os motivos”, disse por telefone, visivelmente abalado, o delegado Roberto Carlos Morgado Pires.
De acordo com a informação divulgada pela Polícia Civil, no local foi apreendido um revólver calibre 357. Esse tipo de arma não costuma ser usada na força de segurança. A origem vai ser investigada.