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Interior

Porto Murtinho comemora 105 anos de emancipação com shows e desfile

Ricardo Campos Jr. | 13/06/2017 08:44
Cidade histórica é conhecida como palco de conquistas importantes para o país (Foto: Folha de Murtinho)
Cidade histórica é conhecida como palco de conquistas importantes para o país (Foto: Folha de Murtinho)

Criada a partir de um pequeno embarcadouro rústico de erva-mate, e cenário de conquistas importantes do país na Guerra do Paraguai e na Revolução de 1932, a cidade de Porto Murtinho comemora nesta terça-feira (13) 105 anos de emancipação política. A celebração foi aberta com desfile cívico e encerra com show da cantora Delinha hoje às 21h.

Segundo informações da assessoria de imprensa do município, o evento será realizado na Avenida Rio Branco, no Centro.

As comemorações começaram no último sábado (10) com apresentação da dupla sertaneja João Lucas e Walter Filho. Apesar do frio, centenas de pessoas compareceram na praça de eventos.

Memória – Porto Murtinho nasce por volta de 1982 quando o engenheiro Antônio Corrêa da Costa construiu um porto de madeira na Fazenda Três Barras, às margens do Rio Paraguai, para exportar erva mate.

O lugar logo foi considerado estratégico para o comércio daquele produto, atraindo a atenção de comerciantes e empresários para a região.

Mais tarde, o município, que hoje tem cerca de 16,6 mil habitantes, foi palco de batalhas da Guerra do Paraguai e a Revolução de 1932.

Sua localização ainda hoje é vista como estratégica, na divisa com o Paraguai e perto de importantes cidades e roteiros turísticos, como Jardim, Bonito, o Pantanal do Nabileque, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, cinco aldeias indígenas, Parque Municipal Cachoeira do Apa, fazem desse exuberante cenário, enorme mercado em potencial para cultura, turismo e negócios.

No cenário cultural, Murtinho é conhecida por sua Festa do Touro Candil, que deriva de uma brincadeira comum na fronteira Brasil-Paraguai onde um grupo de pessoas festeja ao redor de uma carcaça de boi geralmente jogando uma bola envolta em chamas. A cidade adaptou a manifestação folclórica e dividiu-se em dois grupos, criando os touros Bandido e Encantado que disputam quem é o verdadeiro descendente de Candil.

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