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Interior

Prefeito se surpreende com operação, mas garante que vai afastar envolvidos

Vinícius Squinelo | 20/11/2013 19:12

O prefeito de Douradina, Darcy Freire (PDT), afirmou que se surpreendeu com a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na cidade, mas garantiu que os envolvidos que atuam na prefeitura serão afastados do cargo se confirmadas irregularidades.

“Vou esperar uma definição das investigações, mas se forem detectadas irregularidades, os envolvidos serão afastados”, afirmou.

A Polícia cumpriu os nove mandados de prisão preventiva e temporária, na manhã desta quarta-feira (20), durante operação policial em Douradina, Dourados e Ponta Porã, a 323 quilômetros da Capital. Foram apreendidas munições e quatro armas, incluindo uma espingarda. Todos os suspeitos, entre eles o ex-genro do prefeito de Douradina e o secretário de saúde do município, foram levados para a delegacia de Dourados.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, no início da manhã os policiais prenderam Evandro Nunes dos Reis. A primeira informação é que ele seria ex-cunhado do prefeito de Douradina, mas o próprio administrador confirmou que Evandro é seu ex-genro, que foi casado com sua filha, falecida em 2001.

O secretário de saúde do município, Francisco Honorato Rodrigues também estaria entre os suspeitos.

“Sempre estivemos à disposição do Ministério Público, que pediu vários documentos, e entregamos todos neste ano”, afirmou Darcy, que está em Campo Grande.

Segundo o prefeito, Devair Soares, que cuidava das licitações do município até o fim de 2012, também estaria envolvido na operação do Gaeco.

Operação - A operação do Gaeco é resultado de quatro meses de investigação e resulta na improbidade administrativa por parte de alguns servidores. Os presos responderão pelos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, concussão, prevaricação, ameaça e fraude à licitação.

Participam da ação quatro promotores de Justiça, 21 policiais militares do Gaeco, 42 Policiais Militares do 3ºBPM de Dourados e do 4ºBPM de Ponta Porã, havendo ainda o apoio da Polícia Civil do Estado, que esta recebendo os presos e lavrando os flagrantes.

Pactum Sceleris, nome dado à operação policial, é termo em latim que significa “pacto do crime".

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