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Interior

Prefeitura incentiva empreendedores e taxa de sobrevivência chega a 92%

Priscilla Peres | 19/03/2015 16:25
Corumbá está localizada na fronteira com a Bolívia e e tem mais de 100 mil habitantes. (Foto: Marcos Ermínio)
Corumbá está localizada na fronteira com a Bolívia e e tem mais de 100 mil habitantes. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito Paulo Duarte conta que realizou várias ações para incentivar os empresários locais. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito Paulo Duarte conta que realizou várias ações para incentivar os empresários locais. (Foto: Marcos Ermínio)

A taxa de sobrevivência das empresas de Corumbá - distante 419 km da Capital, é a maior do Estado. Pesquisa realizada entre os empreendedores mostra que 92% das empresas passam dos dois primeiros anos, período estimado para se consolidar. Em Mato Grosso do Sul o índice médio ficou em 74%.

O desempenho de Corumbá também ficou acima das principais cidades do estado, Campo Grande (71%), Dourados (74%) e Três Lagoas (69%). A pesquisa foi feita pela Secretaria de Indústria e Comércio do município e mostra que o índice cresceu 2% desde 2012. Enquanto que a mortalidade caiu para apenas 8%.

O prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (PT), explica que desde o início do mandato tem tomado medidas para fortalecer o comércio local. Entre elas, incentivou os empresários a deixarem a ilegalidade para se formalizar e atuar como empresa legal.

"Aqui havia uma feira chamada Brasbol, que funcionava irregularmente há quase 20 anos e vendia todos os tipos de produtos. Eram quase 250 barracas, em um local ilegal e sem licenças devidas, o que representava uma concorrência desleal para as empresas", conta. Dois anos após o fim da feira, o número de grande supermercados na cidade passou de um para cinco.

Para garantir que as pessoas iriam migrar para a formalidade, foi feita parceria com o setor industrial e com o Sebrae. "Simplificamos a expedição de documentos, facilitamos a abertura de empresas e aderimos ao Super Simples Nacional, para que as pessoas pudessem trabalhar formalmente", conta o prefeito.

A prefeitura também criou o Banco de Oportunidades, que reúne currículos e informações para subsidiar os empresários. "Lá ficam currículos selecionados, de pessoas que tem experiência e qualificação profissional, dispostas a trabalhar".

O economista da secretaria, Raul Asseff Castelão, observa que o resultado indica que, a cada cem empresas abertas no município, entre 2012 e 2014, aproximadamente 92 sobreviveram aos dois primeiros anos de vida, período este, considerado por especialistas, como uma fase crucial para a continuidade das atividades, uma vez que os riscos nesta fase são maiores e mais complexos.

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