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Interior

Prefeitura nega dificuldade com abastecimento de oxigênio

Itaporã apareceu em lista de municípios que relataram preocupação com disponibilidade do insumo

Tainá Jara | 14/04/2021 17:46
Prefeitura nega dificuldade com abastecimento de oxigênio
Oxigênio abastece o Hospital Municipal de Itaporã (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaporã)

A prefeitura de Itaporã, distante 228 quilômetros de Campo Grande, nega dificuldade com o abastecimento de oxigênio durante a pandemia de covid-19. Junto com outros sete municípios de Mato Grosso do Sul, a cidade aparece em levantamento feito pelo Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais), na semana passada.

Na ocasião, responsáveis pelo questionário encaminharam a seguinte resposta quando solicitado relato sobre a situação do insumo necessário para o tratamento de pacientes graves contaminados pelo coronavírus: “O município precisa de um processo licitatório para aquisição de oxigênio”.

Convocada a participar de audiência com o Ministério Público, nesta quarta-feira, após reportagem divulgada pelo Campo Grande News, a prefeitura afirmou que possui uma licitação para compra do insumo em vigor com a empresa Oxigênio Modelo Comércio de Gases Ltda, com validade até o dia 20 de outubro.

Até o dia 5 de fevereiro, o saldo remanescente do insumo era de 3.390M³. O custo é de aproximadamente R$ 30 mil. O município também afirma que recebeu uma doação, no valor de R$ 25 mil para compra do insumo.

Itaporã teve 1.413 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, sendo que 25 pessoas não resistiram a doença. No Estado, são 232.849 contaminados 5.005 óbitos

Além de Itaporã, relataram dificuldade os municípios de Nova Alvorada do Sul, Brasilândia, Anaurilândia, Corumbá, Glória de Dourados, Laguna Caarapã e Guia Lopes da Laguna.Os municípios de Rio Negro, Caracol e Paranaíba também responderam o questionário, porém, afirmaram que estão conseguindo lidar com a situação.

O levantamento do Conasems, com 2.465 municípios em todo o país, mostra que 1.105 deles, ou 47%, temem faltar oxigênio nos próximos dez dias.

Questionadas se as cidades teriam capacidade de suportar aumento na demanda, com aumento de casos, 65,1% disseram que não teriam mais oxigênio para os pacientes.



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