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Interior

Professor, pai denuncia colega que não deixou criança ir ao banheiro

O pai conseguiu tirar o garoto de 8 anos da sala, mas ele não aguentou esperar e acabou defecando

Maressa Mendonça | 13/11/2019 13:18
Fachada da escola Cejar, em Aquidauana (Foto: O Pantaneiro)
Fachada da escola Cejar, em Aquidauana (Foto: O Pantaneiro)

Uma professora do ensino fundamental da Escola Estadual Cejar (Coronel José Alves Ribeiro), em Aquidauana, distante a 135 quilômetros de Campo Grande impediu um aluno de 8 anos de ir até o banheiro na tarde de terça-feira (12). O menino conseguiu acionar o pai, foi retirado da sala, mas não aguentou esperar chegar até em casa e acabou defecando na porta da unidade.

À reportagem do Campo Grande News, o professor de 43 anos contou que não permite o filho levar celular para a escola, mas ontem decidiu abrir uma exceção porque a mãe do menino está em viagem.

Por volta das 16h30, o garoto pediu para ir até o banheiro, mas a professora não deixou. Desesperado, ele mandou uma mensagem para o pai pedindo para ir embora. O homem foi até a sala e perguntou à docente se ela é quem tinha mandado o texto no WhatsApp.

Conforme o relato, ela respondeu “não” e ainda reclamou do fato de o menino ter usado celular na sala de aula. “Eu disse que o correto seria ela chamar ele em particular e não brigar na frente de todo mundo”, contou.

O pai ainda chamou o menino para ir embora e, segundo ele, neste momento a professora teria impedido, com o braço, o aluno de sair acompanhado do homem. “Eu enfiei a mão por baixo do braço dela e puxei ele em direção ao carro”.

Ele deixou o filho esperando e foi avisar a coordenadora que estava levando o menino. Quando retornou, o garoto estava chorando e sujo porque não aguentou esperar e acabou fazendo cocô nas calças. “Ele até me pediu desculpa”, lamentou o pai.

O pai disse ter sido avisado pela professora de que ela registraria um boletim de ocorrência contra ele por ter retirado o menino da sala. Ele também procurou a polícia.

Em nota sobre o caso, a SED informou ter entrado em contato com a direção da escola "e foi informada que, em momento algum, o estudante comunicou à professora o desejo de sair da sala para ir ao banheiro. O aviso, por parte do aluno, foi enviado - via mensagem de celular - diretamente ao pai, que foi até a escola para buscar a criança", disseram. 

Ainda segundo a nota, "o responsável se dirigiu de forma ríspida e empurrou uma das servidoras enquanto era impedido de ir até a sala de aula, uma vez que não havia se identificado antes de entrar na unidade. De acordo com a equipe de gestão da escola, os familiares/responsáveis não informaram à direção qualquer tipo de restrição do estudante quanto ao uso do banheiro na escola, fato esse observado nos hábitos do aluno. A SED lamenta o ocorrido, mas salienta que não houve falha nos procedimentos previstos no regimento escolar".

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(*) Matéria editada às 14h40 para acréscimo da resposta da SED. 

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