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Interior

Professora morta pelo marido vivia há 2 anos em MS

Cinira de Brito era substituta em diferentes escolas do município

Por Bruna Marques | 01/08/2025 07:11
Professora morta pelo marido vivia há 2 anos em MS
Cinira de Brito foi assassinada na noite desta quinta-feira, na casa onde morava, em Ribas do Rio Pardo (Foto: Reprodução)

Cinira de Brito, assassinada a facadas pelo marido na noite desta quinta-feira (31), morava há cerca de dois anos em Ribas do Rio Pardo, cidade a 98 quilômetros de Campo Grande. Natural do município de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, ela vivia no bairro Centro Velho, onde foi morta dentro de casa por Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos.

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Professora substituta é morta a facadas pelo marido em Ribas do Rio Pardo (MS). Cinira de Brito, natural de Presidente Venceslau (SP), foi vítima de feminicídio na noite de quinta-feira (31). O suspeito, Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos, desferiu cinco golpes na vítima e cometeu suicídio em seguida. O crime, registrado como o 20º feminicídio no estado em 2025, ocorreu na residência do casal, no bairro Centro Velho. A Polícia Civil investiga a motivação, com suspeita de crime passional. Cinira trabalhava na Escola Estadual Doutor João Ponce de Arruda. Anderson chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho da Capital.

Segundo o secretário municipal de Educação, Renato Collis, Cinira não era professora efetiva na rede municipal. Ela atuava como substituta, sendo chamada conforme a necessidade em diferentes escolas da cidade. Atualmente, trabalhava na Escola Estadual Doutor João Ponce de Arruda.

O suspeito do crime é o companheiro da vítima. Conforme apurado pela reportagem, Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos, deu ao menos cinco facadas na mulher e, em seguida, tirou a própria vida. O caso é o 20º feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025.

Professora morta pelo marido vivia há 2 anos em MS
Equipes da Polícia Militar, em frente ao local onde crime ocorreu. (Foto: Direto das Ruas)

A dinâmica é investigada. Segundo informações da PM (Polícia Militar), a vítima foi atacada com duas facadas na perna e três no abdômen. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta que o crime foi motivado por ciúmes, após Anderson suspeitar de uma traição.

Os corpos de Cinira e Anderson foram encontrados por familiares. Anderson foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e transferido em vaga zero para Campo Grande, em estado grave. A morte, no entanto, foi confirmada por volta das 21h, durante o trajeto para a Capital.

A reportagem questionou o delegado Felipe Braga, responsável pelo caso, sobre a investigação e a vida da vítima, que não era natural de Mato Grosso do Sul. Mas, em resposta, limitou-se a dizer que o assunto "já está em todas as mídias".

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