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Interior

Quadrilha era de fora de MS e formada por "Novo Cangaço", diz polícia

Priscilla Peres, Renata Volpe e Lucas dos Anjos | 10/05/2017 10:45
Destroços mostram o que restou da agência.  (Foto: Lucas dos Anjos/ Tribuna Livre)
Destroços mostram o que restou da agência. (Foto: Lucas dos Anjos/ Tribuna Livre)
Polícia atua no caso desde o início da manhã.  (Foto: Lucas dos Anjos/ Tribuna Livre)
Polícia atua no caso desde o início da manhã. (Foto: Lucas dos Anjos/ Tribuna Livre)

O modo de atuação da quadrilha que roubou e explodiu uma agência bancária em Paranaíba, distante 422 km de Campo Grande, é conhecido pela polícia como "Novo Cangaço" e já tem vasto histórico de atuação em Mato Grosso do Sul e região.

O delegado do Garras, Fabio Peró, lembra que as imagens de segurança mostram um veículo Toyota Corolla com cinco homens estacionado em frente ao banco, sendo que um fica em uma esquina com uma escopeta calibre 12 em mãos e outro na outra esquina com um fuzil 556.

Ele explica que a ação de roubo e explosão foi feita por três homens que utilizaram explosivos caseiros e outras armas, já que também foram encontradas capsulas deflagradas de pistola 9 milímetros e 380.

"Não descartamos a possibilidade de outros integrantes terem esperado em outras áreas da cidade para fazer a escolta dos bandidos", afirma o delegado ao complementar que o caso será investigado em parceria com a Polícia Federal.

Ainda de acordo com ele teve um caso parecido recentemente em uma cidade do Mato Grosso, também a uma agência da Caixa Econômica Federal, mas "ainda é cedo para fazer ligação" com outros crimes.

Assim como o Garras, o delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, diz não acreditar que o PCC (Primeiro Comando da Capital) tenha envolvimento no roubo. "Há quadrilhas especializadas em roubos e acredito que sejam de outro Estado e não daqui", comenta.

Apoio - Além da polícia civil e militar da cidade e o Garras de Campo Grande, outras forças estaduais de segurança foram a Paranaíba para auxiliar nas investigações e nas buscas aos bandidos.

Segundo o tenente-coronel Rosalino Gimenez Filho, comandante do GPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), o policiamento aéreo está pelo local avaliando as rotas de fuga dos bandidos que roubaram a agência da Caixa Econômica. Além disso, um relatório está sendo produzido pela PM para auxiliar as investigações.

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