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Interior

Quinto envolvido em assassinato de mulher no “tribunal do júri” é preso

Érica Rodrigues Ribeiro foi morta com pelo menos 40 facadas e teve o corpo deixado às margens do Rio Paraná

Geisy Garnes | 24/09/2019 17:50
Carro usado para sequestrar a vítima foi apreendido pela polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Carro usado para sequestrar a vítima foi apreendido pela polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Mais um envolvido no assassinato de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, foi preso pela Polícia Civil de Três Lagoas – 338 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi julgada e condenada à morte pelo “tribunal do crime” do PCC (Primeiro Comando da Capital) no dia 2 de setembro e o corpo abandonado com pelo menos 40 facadas.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito de 35 anos, identificado apenas pelas iniciais A. F. S., é o quinto preso por participação no crime. Ele foi encontrado nesta segunda-feira (23) e segundo o delegado Roberto Guimarães foi o motorista do carro, um Vectra branco, usado para sequestrar a vítima no dia do homicídio.

“Nós representamos pela prisão temporária do acusado, que foi deferida pela Justiça, e no momento da prisão apreendemos também o veículo”, relata o responsável pelo caso.

Érica foi morta com pelo menos 40 facadas e teve o corpo abandonado na região conhecida como Cascalheira, às margens do Rio Paraná. Para a polícia, a mãe da vítima contou que horas antes do crime os quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, foram de carro até a casa dela a procura da filha.

A vítima foi levada a força pelos suspeitos, que chegaram a ameaçar a mãe dela quando tentou impedir o sequestro da filha. Com ajuda do depoimento de testemunhas e imagens de câmeras de segurança, policiais do SIG e da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas identificaram os quatro envolvidos.

Em um primeiro momento foram presos Leomar Pereira dos Santos, vulgo “Mizuno” ou “PCC”, Daniel da Silva Azedo e Sandra Fagundes da Silva. O quarto envolvido, também identificado apenas pelas iniciais M. B. S., foi detido dias depois como responsável pelo local em que a vítima foi mantida em cárcere antes de ser morta.

O crime é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil. “As investigações prosseguem no sentido de identificar outros envolvidos, bem como esclarecer a motivação”, detalhou o delegado.

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