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Interior

Rejeitado por presos, acusado de matar bebê é transferido de presídio

Mariana Lopes | 30/04/2014 16:24
Rogério foi preso em flagrante por homicídio (Foto: S.Bronka)
Rogério foi preso em flagrante por homicídio (Foto: S.Bronka)

Em menos de 12 horas, o ex-presidiário Rogério Avelino, 31 anos, que foi preso acusado de matar o enteado, de um ano e meio, precisou ser transferido para o presídio de Dourados. Ele estava detido na 1º Delegacia de Polícia Civil, mas foi rejeitado na cela pelos outros presos.

Segundo o delegado titular da 1ª DP, Lupércio Degerone, os detentos queriam agredi-lo dentro da cela por causa do crime que ele está sendo acusado de ter cometido. Ainda na manhã de hoje, ele foi transferido para a Penitenciária Harry Amorim Costa.

“Os presos não aceitaram o cara no meio deles, porque ele está  (sendo) acusado de ter matado uma criança, e queriam agredi-lo, então, para evitar mais problemas, achamos melhor transferi-lo”, explica o delegado.

Ainda conforme o delegado, geralmente as transferências são feitas duas vezes na semana, e, por coincidência, uma delas já estava marcada para hoje. “Aproveitamos para leva-lo para o presídio”, comenta Degerone.

Caso – Rogério é acusado de ter matado o enteado na noite de ontem. Segundo relatos da mãe da criança, de um ano e meio, ela saiu para ir ao mercado e quando voltou o filho estava desacordado. O bebê tinha ficado sob a responsabilidade de Rogério.

O acusado disse à polícia que bateu na criança porque ela não parava de chorar. Ele disse ainda que tentou reanimar o enteado fazendo respiração boca a boca, mas sem sucesso.

Testemunhas - No total, a polícia intimou sete testemunhas, mas até o momento três foram ouvidas, as quais o delegado considera as principais, sendo elas a mãe da criança, o policial que atendeu a ocorrência e uma vizinha. Ainda serão ouvidos outros moradores da rua onde o mora a família para.

Segundo delegado, o depoimento desses outros vizinhos será importante para identificar se a criança sofria agressoões constantes e como era o relacionamento entre o casal.

O inquérito foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, onde dará sequência às investigações.

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