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Interior

Saúde promete consertar viaturas e atendimento de saúde será retomado na 2ª

Comissão com representantes de aldeias vai a Brasília para pedir novas viaturas à direção nacional da Secretaria de Saúde Indígena

Helio de Freitas, de Dourados | 04/03/2016 16:33

O atendimento de saúde aos 15 mil índios da reserva de Dourados, suspenso há quatro dias, será retomado na segunda-feira (7). A decisão foi tomada pelos profissionais de saúde que atendem as comunidades, após reunião com o coordenador do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) em Mato Grosso do Sul, Hilário da Silva.

O Dsei faz parte da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), órgão do Ministério da Saúde que cuida da saúde dos povos indígenas brasileiros.

Desde terça-feira, os profissionais de saúde suspenderam atendimento nos dois postos da aldeia Jaguapiru e nos dois da Bororó em protesto contra a falta de viaturas para atender a comunidade. Dos 15 carros da frota usada pelas equipes de saúde, apenas três estão em condições de uso e os demais estragados.

Leoson Mariano Silva, presidente do conselho local de saúde indígena, disse nesta tarde ao Campo Grande News que Hilário da Silva prometeu enviar uma viatura até este sábado e consertar outras cinco nos próximos dias.

Também foi formada uma comissão, com representantes da comunidade indígena, para acompanhar Hilário da Silva em uma agenda em Brasília, para cobrar mais investimentos da direção nacional da Sesai.

Ameaça de novos protestos – Leoson disse que o prazo não for cumprido, as lideranças indígenas prometem novos protestos, até mesmo bloquear a MS-156, que liga Dourados a Itaporã. Constantemente os índios interditam a rodovia, para reivindicar mais presença dos órgãos governamentais na reserva.

“As lideranças de dourados não estão contra a gestão do indígena Hilário da Silva, mas sim preocupadas por não conseguirem dialogar com o gestor. Não queremos de forma alguma manchar a figura indígena, dando a entender que não índios teriam mais capacidade de administrar bem um órgão”, afirmou Leoson Mariano.

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