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Interior

Sem combustível e merenda, prefeitura suspende aulas em Vicentina

Prefeito disse que servidores têm dificuldade para chegar às escolas, que estão até sem gás para preparar alimentação servida aos alunos

Helio de Freitas, de Dourados | 29/05/2018 12:01
Prefeito Marquinhos do Dedé (à esquerda) reunido com assessores (Foto: Divulgação)
Prefeito Marquinhos do Dedé (à esquerda) reunido com assessores (Foto: Divulgação)

O município de Vicentina, a 255 km de Campo Grande, é mais um a suspender as aulas por causa da greve dos caminhoneiros. A medida foi anunciada hoje (29) pelo prefeito Marquinhos do Dedé (MDB). Segundo ele, a falta de combustíveis atinge o transporte escolar, os professores não conseguem chegar às escolas para trabalhar, faltam alimentos para a merenda escolar e até gás para preparo da comida. Dourados e Caarapó tinham paralisado as aulas ontem.

“Já estamos sentindo na pele os reflexos dessa manifestação, que ao nosso ver, é de suma importância para que sejam atingidos os anseios da população”, afirmou o prefeito em nota encaminhada pela assessoria de imprensa após reunião com assessores da área de educação. A suspensão das aulas é por tempo indeterminado.

Segundo o prefeito, o desabastecimento causa também a falta de frutas, verduras e leite, principalmente para a educação infantil. “Das Escolas municipais, duas são rurais, de difícil acesso, com 90% do corpo docente e administrativo morando em outras localidades, não havendo mais possibilidades de deslocar-se para o local de trabalho”.

Marquinhos do Dedé disse que nas escolas de difícil acesso pelo menos 60% dos estudantes são da zona rural e muitos saem de casa muito cedo e sem se alimentar. “A merenda escolar torna-se indispensável para esses estudantes”.

Nas unidades de educação infantil os alunos de Vicentina recebem seis refeições diárias, incluindo frutas, leite, pão, bolo, almoço e janta, mas as escolas estão sem gás de cozinha para o preparo, já que o produto continua em falta na cidade de 6 mil habitantes.

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