Carga milionária de drogas é apreendida em rota protegida por policiais
Ministro confirmou suspeita contra agentes de segurança a serviço de traficantes da fronteira
A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) apreendeu, neste domingo (22), 13,5 toneladas de maconha e skunk em um caminhão que seguia do Paraguai para Mato Grosso do Sul. Operada por traficantes ligados a facções criminosas brasileiras, a rota teria proteção de policiais corruptos.
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Senad apreende 13,5 toneladas de maconha e skunk em caminhão na fronteira com MS. Droga avaliada em 2 milhões de dólares seguia do Paraguai em rota protegida por policiais corruptos, segundo ministro. Dois paraguaios foram presos. Operação "Traição" foi deflagrada após denúncia de membros da organização criminosa. Carga pertencia a grupo rival da quadrilha de Felipe Acosta Riveros, o "Macho", foragido mais procurado do Paraguai. Investigações continuam para identificar policiais envolvidos.
Em comunicado para falar sobre a apreensão, o ministro-chefe da Senad, Jalil Rachid, confirmou as suspeitas contra integrantes de órgãos de segurança atuantes na linha internacional. A operação recebeu o nome de “Traição”, por ter sido organizada após colaboração de membros da organização criminosa, descontentes com os “patrões”.
A apreensão ocorreu na região do povoado de Katueté, no departamento de Canindeyú, a 50 km da fronteira seca entre Salto Del Guairá e Mundo Novo (MS).
Conforme Jalil Rachid, o grupo dono da carga é concorrente da quadrilha comanda por Felipe Acosta Riveros, o “Macho”, bandido mais procurado no Paraguai atualmente.
“O Bando de Macho não tem mais poderio para manejar carga de droga dessa magnitude”, afirmou o ministro. Após seguidos confrontos com traficantes rivais e apreensões de seus carregamentos, a quadrilha de Felipe Acosta perdeu terreno, segundo a Senad.
Os cidadãos paraguaios Edgar Ayala Franco e Agustín Ojeda Medina, que transportavam a droga, foram presos. Com eles, os agentes da Senad apreenderam uma pistola calibre 40. O carregamento foi avaliado em 2 milhões de dólares. As investigações prosseguem para identificar policiais supostamente ligados à organização.
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