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Interior

Sete anos após acidente, condutora é inocentada de morte de amiga

Grupo de amigos estava a caminho do Festival de Bonito quando carro capotou após desviar de tamanduá

Aletheya Alves | 20/11/2020 16:24
Facha do Fórum da comarca de Bonito. (Foto: Reprodução)
Facha do Fórum da comarca de Bonito. (Foto: Reprodução)

Sete anos após acidente a caminho do Festival de Bonito, Valéria Alves foi absolvida de acusação por homicídio culposo. Ela era motorista de carro que capotou e acabou causando a morte de Patricia Pereira da Silva, então com 38 anos e passageira do veículo na MS-382, em Bonito.

Conforme divulgado em processo da 1ª Vara Cível e Criminal de Bonito, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou Valéria por negligência, imprudência e imperícia. A justificativa do MPMS foi de que Patrícia estava sem cinto de segurança e a responsabilidade pelos passageiros seria da condutora, além da denúncia indicar que a condutora estava acima da velocidade permitida

Foi avaliado pela juíza de direito Adriana Lampert a falta de provas para indicar conduta culposa de Valéria em relação ao capotamento do veículo, que ocorreu ao desviar de um tamanduá. Especificamente sobre o uso do cinto de segurança, a acusada relatou que havia pedido para todos os três passageiros usarem a proteção e que não sabia que Patrícia havia contrariado a solicitação.

Na decisão, a juíza indicou falta de provas nos autos sobre a alta velocidade acusada pelo MPMS e informações sobre frenagem na pista. O acidente aconteceu por volta das 22h40min, entre Guia Lopes e Bonito.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o carro capotou por cerca de 150 metros e foi arremessada do veículo.

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