Setor produtivo rural faz protesto domingo contra o governo
Denominado “EnDireita Já!”, protesto será no parque de exposições de Dourados e vai reunir produtores de todo o Estado

A cidade de Dourados, a 233 km de Campo Grande, será palco no próximo domingo de mais um protesto contra o governo de Dilma Rousseff (PT). Após a manifestação com seis mil pessoas realizada domingo, agora é a vez de produtores rurais do município e de outras regiões de Mato Grosso do Sul. A mobilização, no parque de exposições da cidade, será liderada pela Frente Produtiva do Brasil e vai reunir também representantes da sociedade civil organizada.
Denominada “EnDireita já!”, a manifestação faz uma alusão à histórica campanha “Diretas Já”, ocorrida em 1984, e destaca a palavra “direita”. Adesivos
Luiz Antonio Naban, um dos coordenadores da Frente Produtiva do Brasil, afirmou que o movimento em Dourados terá abrangência estadual, com participação de entidades de todos os municípios de Mato Grosso do Sul, para protestar contra a corrupção e contra as recentes medidas econômicas adotadas pelo governo.
De acordo com o ruralista, o manifesto é aberto para toda a sociedade, incluindo classe produtora rural, a indústria, comércio, profissionais liberais, igrejas, trabalhadores e até os desempregados. “É um movimento da nação brasileira, um encontro de cidadãos do bem, que trabalham e pagam seus impostos e estão sendo prejudicados por uma gestão desmoralizada e incompetente”, afirmou.
Luiz Antonio Naban informou nesta terça-feira que representantes nacionais da Frente Produtiva estarão em Dourados para o manifesto de domingo. “Estamos unindo forças para demonstrar nossa insatisfação com a política desastrosa praticada em nosso país”, afirmou ele.
Empresários apoiam – Hoje de manhã, representantes da Associação Comercial e Empresarial de Dourados, que esteve à frente do protesto de domingo, se reuniram com os ruralistas, no Sindicato Rural, e declararam apoio à manifestação do dia 22.
O presidente da Aced, Antônio Nogueira, disse que o manifesto levanta a mesma bandeira dos anteriores e por este motivo contará com o apoio da entidade. “Estes movimentos vão ao encontro do que a Aced defende. Também somos contra os desmandos administrativos e políticos do atual governo e por isto estaremos, mais uma vez, envolvidos neste movimento”.