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Interior

Sindicato vai se reunir com Petrobras, mas greve em Usina deve continuar

Mariana Rodrigues | 06/11/2015 18:25
Os grevistas querem reajuste de salários e protestam contra o plano de venda de ativos da estatal. (Foto: Divulgação)
Os grevistas querem reajuste de salários e protestam contra o plano de venda de ativos da estatal. (Foto: Divulgação)

No início da tarde desta sexta-feira (06), a Petrobras encaminhou ao Sindipetro SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo) documento agendando negociação na segunda-feira. Porém até o momento a greve dos funcionários da Usina Termoelétrica Luís Carlos Prestes em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, deve permanecer.

Segundo o diretor do Sindipetro, Gilmar Silva, mesmo com a sinalização da empresa em querer negociar as reivindicações da categoria, a greve não deve acabar. "Vamos manter a greve até segunda-feira tanto em Três Lagoas e em todo o Brasil", acrescentou.

Gilmar informou ainda, que até o momento mais de 100 funcionários entre próprios e terceirizados aderiram a greve.
Ontem os supervisores interinos da operação da Usina assinaram uma carta abrindo mão dos seus cargos comissionados. Essa ação é para impedir a empresa de formar uma segunda equipe de contingência, já que não tem à disposição trabalhadores em cargo de confiança.

Os funcionários da Termoelétrica Luís Carlos Prestes, aderiram a paralisação nacional dos petroleiros desde a última quarta-feira (4), mas a greve que ocorre em várias cidades do País desde domingo (1º).

Em nota, a Petrobras informa que tem conseguido reduzir os impactos da greve sobre suas operações. "Em linha com o previsto, a perda de produção no dia 4 de novembro foi de 134 mil barris de petróleo, o que significa uma recuperação de 25% com relação à registrada no dia anterior. A perda estimada para hoje é de 127 mil barris".

A Petrobras informou ainda que há casos isolados de ocupação de instalações e controle da produção, sem permissão para que as equipes de contingência atuem.

"A Companhia está tomando as medidas jurídicas cabíveis para resguardar seus direitos e continuará atuando para garantir a manutenção de suas atividades, a preservação de suas instalações e a segurança de seus trabalhadores", disse a nota.

Reivindicação - Os grevistas querem reajuste de salários e protestam contra o plano de venda de ativos da estatal. Além disso, pedem melhorias no controle da segurança do trabalho, assim como a retomada das obras da UFN3, entre outras reivindicações. A UFN 3 em Três Lagoas tinha previsão inicial de ser concluída em 2014, mas a obra parou em novembro daquele ano.

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