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Interior

Técnicos envolvidos em morte de índio podem ser afastados, diz Sesai

Mariana Rodrigues | 29/05/2015 17:25

A Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), se manifestou por meio de sua assessoria, sobre o caso do indígena Everton Vergilio Lescana, 22 anos, morto a tiros na noite dessa quinta-feira (28), na Aldeia Alves de Barros, em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande. Dois técnicos da Secretaria são suspeitos de participação no crime.

A Secretaria informou que os agentes são terceirizados pela Ong (Organização Não Governamental), Missão Evangélica Kaiowá, e prestam serviços para Sesai.

Ainda conforme informou a Secretaria ao Campo Grande News, "nesse tipo de caso, o procedimento é aguardar uma notificação formal da polícia, fato que ainda não aconteceu, e só então os dois técnicos serão afastados até que as investigações sejam concluídas".

Crime - De acordo com boletim de ocorrência, um adolescente que testemunhou o crime, relatou que saía de uma igreja com a vítima, quando os dois foram abordados por três homens, o indígena Gildo Matchua e dois funcionários da Sesai, lotados em Bodoquena.

Ainda conforme registro policial, segundo relatos do adolescente, Gildo foi quem atirou em Everton. Após o crime, o adolescente correu para avisar a família e o rapaz morreu no local. O caso foi registrado como morte a esclarecer na Delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho.

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