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Interior

Traficantes presos pelo DOF levariam maconha para Campo Grande

Dois homens presos nesta segunda-feira com 3.300 quilos de maconha moram no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 18/01/2016 16:34
Márcio Souza (à esquerda) dirigia o caminhão com a maconha e Sivaldo Moraes agia como batedor de estradas (Foto: Divulgação)
Márcio Souza (à esquerda) dirigia o caminhão com a maconha e Sivaldo Moraes agia como batedor de estradas (Foto: Divulgação)

Márcio Souza, 40, e Sivaldo Moisés Moraes, 30, o “Peba”, presos nesta segunda-feira (18) com carregamento de 3.360 quilos de maconha, moram no distrito de Itamarati, no município de Ponta Porã. O distrito foi criado em 2015, no núcleo urbano do Assentamento Itamarati, o maior projeto de reforma agrária do país, implantado em 2002 numa área de 25 mil hectares.

Os dois foram presos pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) por volta de 6h desta segunda, na rodovia MS-164, próximo ao distrito de Vista Alegre, no município de Maracaju.

Sivaldo Moraes, que agia como batedor de estradas para o caminhão com a droga, já tinha sido preso por tráfico de drogas, em 2013, no município de Paranaíba. Em abril de 2014 ele foi colocado em liberdade, por decisão da Justiça. O processo ainda não recebeu sentença.

De acordo com o DOF, Sivaldo contou aos policiais que seu trabalho era “bater estradas” para o caminhão com a maconha, conduzido por Márcio Souza.

A carga tinha saído de Ponta Porã e seria levada para Campo Grande, segundo a versão dos presos. Eles alegaram desconhecer qual seria o destino final do carregamento, mas a polícia acredita que a maconha seria levada para São Paulo ou Rio de Janeiro.

Os dois homens contaram que vieram com o caminhão de Campo Grande, deixaram o veículo em Ponta Porã para ser carregado e depois seguiram viagem pela rodovia estadual, usando estradas bastante conhecidas como rota do tráfico por terem pouco policiamento.

Sivaldo e Márcio foram autuados em flagrante por tráfico. Eles disseram que receberiam R$ 10 mil pelo serviço.

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