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Interior

Três são presos em flagrante tentando levar camionete roubada para fronteira

Renata Volpe Haddad | 25/05/2016 07:03

Antônio Silva da Cunha, 32, Welhington Goes Ferreira, 19 e Francisco Lourenço da Silva Junior, 21, foram presos em flagrante por volta de 17h20 de terça-feira (23) pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) tentando levar para o Paraguai uma camionete roubada em Brasília. A prisão aconteceu na MS-156, em Amambai, distante 360 km de Campo Grande.

Segundo consta no boletim de ocorrência, em barreira policial, o DOF abordou um veículo Hyundai HB 20 conduzido por Francisco e Welhington estava como passageiro.

Ao serem abordados, eles ficaram nervosos e entraram em contradições quando questionados sobre o que iriam fazer na região de fronteira. Em seguida, policiais derem ordem de parada para Francisco, que estava dirigindo uma Toyota Hilux com placas de Sinop, Mato Grosso.

Os policiais notaram que Francisco ficou muito nervoso ao ser parado e questionado, mudou várias vezes a versão sobre o destino da viagem e sobre quem era o dono da camionete.
O veículo foi vistoriado e foi constatado que chassi, numeral de motor e placas estavam com indícios de adulteração e os documentos com sinais de falsificação.

Sendo assim, foi solicitado ao rádio operador do DOF para fazer contato com o proprietário, cujo nome estava no documento da camionete. O homem que mora em Sinop alegou que estava com o veículo dele na cidade. Com isso, os policiais desconfiaram de que a camionete poderia se tratar de um "dublê''.

Após várias tentativas de checagem, foi localizado um etiqueta que fica embaixo do banco do passageiro que contém o numeral do chassi do veículo. Através disso, foi feito uma pesquisa que constatou que o veículo em questão possuía ocorrência de roubo/furto, ocorrido em Luziânia, Goiás, em abril deste ano. Os policiais constataram que o veículo tem placas originais de Brasília.

Antônio confessou que foi contratado para levar o veículo de Caarapó até Coronel Sapucaia e receberia R$ 1 mil pelo transporte, mas não informou quem o contratou. Os jovens abordados no HB20 faziam o serviço de batedor, avisando Antônio através de mensagens de celular se havia barreira policial na rodovia, versão confirmada por Francisco. Já Welhington nega qualquer participação no crime.

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