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Cidades

Investigação sobre morte de preso na cela do Garras terá escala em Caracol

Aline dos Santos | 07/06/2016 09:28
Delegado da Denar vai a Caracol ouvir familiares de Guilherme. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)
Delegado da Denar vai a Caracol ouvir familiares de Guilherme. (Foto: Alan Nantes/Arquivo)

A investigação sobre a morte do preso Guilherme Gonçalves Barcelos, 31 anos, que teria cometido suicídio na cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), em Campo Grande, fará escala em Caracol.

Responsável pela apuração sobre a morte, o titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), delegado Rodrigo Yassaka, vai ao município na faixa de fronteira para ouvir os familiares do preso. A cidade fica a 364 km da Capital e é vizinha a Bela Vista, onde Guilherme morava.

O delegado afirma que já ouviu algumas pessoas, mas não revela quantidade nem identificação dos depoentes. A investigação também vai ouvir policiais da DEH ( Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) e Garras. As solicitações para os depoimentos já foram encaminhadas. Guilherme foi preso por equipe da Homicídios e custodiado no Garras.

A investigação também aguarda a conclusão de laudos necroscópico e do levantamento do local. Guilherme foi encontrado morto no dia 25 de maio. Ele teria se enforcado com uma calça jeans.

Guilherme foi preso em Campo Grande durante apuração dos homicídios do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva e do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão. Os corpos foram encontrados carbonizados em Bela Vista.

A família de Guilherme duvida que ele tenha cometido suicídio e contratou um advogado para acompanhar o caso. Segundo José Carlos de Barcelos, 54 anos, pai de Guilherme, a policia fez buscas no dia 25 de maio em Caracol e Bela Vista. A procura era por uma pistola.

“Chegaram na casa do Guilherme, fizeram a revista , mas não acharam arma. Os policiais perguntaram cadê a pistola”, relata . De acordo com ele, a esposa de Guilherme disse que ele tinha apenas pistola de tinta. “Ele nunca teve arma, pistola”, diz.

Guilherme é amigo de infância de Oscar Ferreira Neto, que é filho de um vereador em Caracol e tinha mandando de prisão temporária por envolvimento no duplo homicídio. A investigação dos assassinatos está sob sigilo. O Campo Grande News apurou que uma das armas apreendidas na casa do vereador Eyde Jesus Rodrigues Leite (PSL) era de Betão.

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