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Cidades

Juiz nega liberdade a PMs por prever risco a testemunhas

Redação | 19/06/2009 13:03

O juiz da Auditoria Militar, Alexandre Antunes da Silva, determinou que os quatro policiais militares envolvidos com a jogatina continuem presos. Ele destacou que a manutenção da prisão de faz necessária porque eles usaram a condição de policiais militares para praticar diversos crimes e viabilizar as atividades ilícitas.

O magistrado determinou a extensão da prisão do major Sérgio Roberto Carvalho, que já foi condenado por tráfico de drogas, do capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier, do cabo Marco Massaranduba e do soldado Odilon Ferreira da Silva. O capitão Admilson Cristaldo Barbosa foi relacionado pela Justiça como testemunha.

"De mais a mais, mister trazer à tona que em liberdade, os denunciados poderão, ainda que não o façam expressamente, constranger testemunhas e, também, dificultar a colheita de provas materiais", afirmou o magistrado. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) mantém a investigação para recolher provas contra os militares, envolvidos na exploração de jogos de azar na Capital.

"Oportuno repisar que (uma testemunha), quando ouvido pelo Gaeco, questionou se o Capitão Xavier tomaria conhecimento de suas declarações, declarando temer pela sua vida e a de seus familiares, pois tem conhecimento de que ele é boca torta, uma vez foi avisado pelo requerente que não era para prejudicá-lo sob pena de -se ver com ele-, o que revela concretamente que a sua liberdade porá em risco a instrução criminal", justificou Alexandre Antunes da Silva.

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