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Cidades

Júri de policial preso por envolvimento no jogo do bicho é adiado em SP

Graziela Rezende | 28/11/2013 11:21

O policial civil aposentado Ezaquiel Leite Furtado, 63 anos, preso no início do mês durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com a suspeita de envolvimento no jogo do bicho, está a caminho de Campo Grande. Nesta quinta-feira (28), ele seria um dos réus no julgamento de um homicídio ocorrido em Guarujá (SP), no ano de 2004.

No entanto, o julgamento foi adiado para o próximo ano. Além de Ezaquiel, o policial civil Eduardo Minari Higa e Nelson Barbosa de Oliveira, cabo da PM/MS na época, estariam sendo julgados. As investigações ainda apontaram um pistoleiro, de apelido “Betão”, como envolvido, porém o nome dele não consta no processo.

Sobre a operação “Gato Preto”, na qual Ezaquiel foi preso em casa, em posse de um fuzil, ele ainda não foi intimado para prestar depoimento, conforme disse o advogado Amilton Ferreira. “Em menos de 24h conseguimos a soltura e agora ele aguarda a intimação”, comenta Ferreira.

Segundo investigações do órgão, que há dez meses apurou a exploração de máquinas caça-níqueis e lavagem de dinheiro, era constante a movimentação de pessoas e denúncias, feitas por vizinhos, da entrada e saída dos motoqueiros na avenida Marinha.

Ação – Gaeco, Polícia Civil e o Batalhão de Choque da Polícia Militar cumpriram 13 mandados de busca e apreensão na Capital e em Ponta Porã. A ação culminou na prisão de quatro pessoas, além de mais de R$ 90 mil, cheques e dez armas, incluindo um Fuzil Mosquefal e uma submetralhadora 9 mm.

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