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Cidades

Júri passa para culposo homicídio cometido por bombeiro

Redação | 16/09/2009 10:55

Em julgamento realizado nessa terça-feira, os jurados desclassificaram para homicídio culposo (sem intenção de matar) o assassinato cometido pelo bombeiro da reserva, Vilmar Gomes Pereira, 49 anos. O crime aconteceu em outubro de 2003, em Campo Grande.

O militar era processado por homicídio doloso (com intenção de matar), porque disparou um tiro que matou Carlos Alexandre Macena, em uma estrada vicinal na saída para Três Lagoas.

Conforme informações contidas na ação penal, Vilmar confessou que foi o autor do disparo, mas alegou ter sido acidental, conforme interrogatório realizado em dezembro de 200. "... confessa que realmente foi o autor do disparo que matou a vítima, contudo, alega que o fez de forma acidental, pois, não tinha a intenção de matar quem quer que seja".

No julgamento, os jurados entenderam que Vilmar foi o autor do disparo, mas acataram a tese da defesa. Com cinco votos, do total de sete jurados, o caso foi desclassificado para homicídio culposo.

Diante do entendimento dos jurados, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, determinou a suspensão da ação penal. Com isso, a sentença sobre o caso não mais será definida por júri popular.

De acordo com informações do processo, Carlos Alexandre, que era conhecido como "Paraguai", era suspeito de vários roubos e furtos na região dos bairros Panorama e Noroeste.

No dia do crime, Vilmar, o também bombeiro Daniel Gomes da Silva e o policial civil Irineu Louveira, descobriram onde o suspeito estava e o levaram para a estrada vicinal, onde aconteceu o assassinato.

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