ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Justiça volta a negar pedido para Beira-Mar ir para o RJ

Redação | 12/08/2010 14:45

Mais uma vez, foi rejeitado pedido da defesa do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para transferi-lo de Campo Grande para o Rio de Janeiro.

Em sessão realizada terça-feira, o TRF3 (Tribunal Regional Federal), negou a solicitação dos advogados de Beira-Mar para que ele fosse transferido da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande para um presídio estadual do Rio.

Os advogados do traficante reclamam rigor do presídio federal de segurança máxima de Mato Grosso do Sul e da dificuldade em receber as visitas de parentes. Alegam, também, não haver "motivos hábeis" para justificar a permanência do cliente na penitenciária federal, que adotaria, segundo eles, um cotidiano semelhante ao adotado no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

Parecer contrário- A Procuradoria Regional da Repúblicar rebateu os argumentos da defesa do traficante, alegando não haver impedimentos legais na manutenção de presos em unidades federais quando há solicitação fundamentada para a medida.

O procurador regional da República Pedro Barbosa Pereira Neto, autor do parecer contra o pedido de Beira-Mar, afirma que há fundamentação ampla para justificar a permanência do traficante no presídio de Campo Grande. Cita como exemplo como relatório da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro destacando sua posição de liderança no Comando Vermelho, nova condenação por ele ter comandado esquema de tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro de dentro do

presídio federal de Catanduvas (PR), além de seu histórico em presídios estaduais.

No de Bangu 1, liderou uma rebelião por 23 horas que culminou na morte de três detentos,dentre eles um traficante rival. Pedro Barbosa citou ainda as investigações da Polícia Federal sobre Luiz Fernando da Costa em razão da Operação X, onde ficou constatado que, mesmo preso, continuou comandando

as atividades de seu grupo criminoso

Nos siga no Google Notícias